Detecção precoce de câncer de cabeça e pescoço pode salvar a vida do paciente

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    Os cânceres de cabeça e pescoço são aqueles que incluem um conjunto de neoplasias malignas que acometem a cavidade oral, faringe, laringe, cavidade nasal, seios paranasais, tireoide e glândulas salivares, sendo mais comum os de tumores de cavidade oral e laringe.

    De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se para o Brasil, de 2023 a 2025, 15.100 novos casos de câncer de cavidade oral, 16.600 novos casos de câncer de tireoide e 7.790 de laringe, para cada ano do triênio.

     

    Sintomas como inchaço ou ferida que não cicatriza na região da cabeça e do pescoço, nódulo na boca, pescoço ou na mandíbula, manchas vermelhas ou esbranquiçadas na boca, dificuldades durante a alimentação ou respiração, problemas na fala, rouquidão, dificuldades e dores ao mexer a boca e problemas respiratórios, podem ajudar no diagnóstico da doença.

    De acordo com a oncologista da Oncologia D’Or, Fabiane Cesário, é necessário ficar em alerta, pois quanto antes detectado o câncer, mais chances de cura do paciente. “A detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço pode salvar a vida do paciente, quanto mais cedo a doença for descoberta, mais fácil fica conter o seu avanço”, explica. Segundo a oncologista, o câncer de cabeça e pescoço tem maior incidência em adultos homens quando comparado às mulheres, com idade média de diagnóstico em torno de 50 a 60 anos.

    Há fatores de risco a serem levados em consideração em relação ao câncer de cabeça e pescoço. Entre eles, o tabagismo, o HPV e a prática de sexo sem segurança. O tratamento da doença vai depender da localização e extensão do tumor. “Pode ser por cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, iodoterapia ou a combinação de algumas dessas modalidades”, explica Fabiane Cesário.

    Em 2020, foram a óbito 12.279 pessoas no Brasil, tendo como causa estes tumores, segundo dados mais recentes do Atlas de Mortalidade por Câncer, disponibilizado pelo INCA com números do DATASUS. “Ao conscientizar a população sobre os fatores de risco, sinais e sintomas da doença, o diagnóstico é feito precocemente, levando ao tratamento efetivo em tumores iniciais, com prognóstico de 80% de sobrevida”, afirma a oncologista Fabiane Cesário.

     

    Sobre a Oncologia D’Or

    Criada em 2011, a Oncologia D’Or é o projeto de oncologia da Rede D’Or formada por clínicas especializadas no diagnóstico e tratamento oncológico e hematológico, com padrão de qualidade internacional e que, atualmente, está presente em onze estados brasileiros e Distrito Federal. O trabalho da Oncologia D’Or tem por objetivo proporcionar, não apenas serviços integrados e assistência ao paciente com câncer com elevados padrões de excelência médica, mas um ambiente de suporte humanizado e acolhimento. A área de atuação da Oncologia D’Or conta com uma rede de mais de 55 clínicas, tem em seu corpo clínico mais de 500 médicos especialistas nas áreas de oncologia, radioterapia e hematologia e equipes multidisciplinares que trabalham em estreita parceria com o corpo clínico da maioria dos mais de 75 hospitais da Rede D’Or. Além disso, a presença das clínicas da Oncologia D’Or em mais de 25 hospitais da Rede, abrange a área de atuação em toda a linha de cuidados, seguindo os moldes mais avançados de assistência integrada, proporcionando maior agilidade no diagnóstico, mais conforto e eficiência para o tratamento completo dos pacientes.

     

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