O órgão veio de Palmas, Tocantins, e foi levado para o Instituto de Cardiologia do DF
Valquíria Cunha/Ascom Detran-DF
Na manhã desta quinta-feira (7), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal foi acionado pela Central Estadual de Transplantes para realizar o transporte de um coração vindo do Tocantins. O órgão, de um doador de 34 anos, foi transportado da cidade de Palmas até o Aeroporto Internacional de Brasília num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, em seguida, levado para o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) pela Unidade de Operações Aéreas do Detran-DF num vôo que durou cerca de quatro minutos. O prazo entre a retirada do órgão do doador e o seu implante no receptor é chamado de tempo de isquemia e é fundamental para que tudo corra bem. Os tempos máximos de isquemia normalmente aceitos para o transplante de coração é de 4 horas, o menor entre órgãos como rins/pâncreas, fígado e córnea.
Desde o início do ano, o Departamento de Trânsito auxiliou no transporte de quatro corações. No ano passado, foram sete, todos eles vindos de outros estados para o Distrito Federal.
Os transplantes são realizados no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF), que é referência nacional em alta complexidade (área de cardiologia) e responsável pelo atendimento de 95% dos pacientes com doença cardiovascular no DF.
O instituto é um dos maiores centros multitransplantadores na região centro-oeste, realizando transplantes de coração, fígado, rim, córnea e medula óssea.
