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    E aí, Arthur Lira? Fim do foro completa 1200 dias parado na Câmara

     

    Presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), vai intensificar cobrança para votação do fim do foro na Câmara

     

    Nesta sexta-feira (25), a PEC que acaba com o foro privilegiado no Brasil completa 1200 dias “engavetada” na Câmara dos Deputados. A proposta está parada desde em 11 de dezembro de 2018, quando foi liberada para ser votada em plenário, ainda na legislatura passada. Nesse período, o fim do foro nunca chegou sequer a ser pautado nem pelo ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), nem pelo atual presidente, o deputado Arthur Lira (AL).

    Pela proposta, de autoria do senador Alvaro Dias (Podemos-PR), o foro por prerrogativa de função ficaria restrito a cinco autoridades: o Presidente da República, Vice-presidente da República, Presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. De acordo com estudo realizado pela Consultoria Legislativa do Senado, 54.990 pessoas têm foro especial no Brasil. Em comparação com outros países, o foro privilegiado no Brasil é mais amplo que na Itália, Estados Unidos, Portugal, França, Alemanha, entre outros.

    Conforme a presidente nacional do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), o partido vai intesnficar a cobrança pela votação do fim do foro. Em abril, integrantes do partido vão levar ao presidente da Câmara, Arthur Lira, um abaixo-assinado elaborado pelo Instituto Não Aceito Corrupção, com quase um milhão de assinaturas pela aprovação da proposta.

    Líder do Podemos na Câmara, o deputado federal Igor Timo (MG) diz que “acabar com a blindagem é fundamental para a agenda de combate à corrupção é o fim da impunidade”.
    Ao lado do fim da reeleição para presidente, a extinção do foro privilegiado tem sido uma das principais bandeiras de Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência da República.

    Crédito Foto: Luciano Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

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