Existem 5 tipos de violência contra mulher que a Lei Maria da Penha combate: moral, física, sexual, psicológica e patrimonial.
A cada ano, mais de um milhão de mulheres são vítimas de violência doméstica no Brasil. E o número de feminicídios têm crescido assustadoramente.
Mas surge agora mais um tipo de violência contra a mulher: o judicial. Isso ocorre quando o homem utiliza todos os recursos financeiros e meios legais para imputar à ex-companheira, vários processos judiciais no intuito de desgastá-la, humilhá-la e empobrecê-la, além de promover danos emocionais com consequências dolorosas e até irreparáveis.
Recentemente entrevistei uma mulher que nos últimos anos vive uma jornada terrível de ataques, processos, insinuações e acusações de seu ex-marido, que conseguiu até mesmo a guarda da filha. É preciso lembrar que arrancar filho de mãe é violência contra a mulher e contra a criança. A dor de ficar distante da filha criada com tanto amor e zelo, é refletida nos olhos dessa mulher que é servidora pública.
No Programa Donny Silva (que vai ao ar todos os domingos pela Rádio JK FM 102,7 às 7h da manhã), entrevistei no último domingo (19/6), Jemima Pires, que relatou que sua vida está destroçada pelo judiciário brasileiro, pois é uma dura luta de anos para tentar reaver a guarda da filha.
Clique abaixo e ouça a entrevista completa da mulher que sofre com a perseguição implacável de seu ex-marido, que, além de tirá-la do convívio com filha, ainda conseguiu pegar 15% do salário dela como pensão (lembrando que ele ganha muito mais que ela).
Decidimos mostrar esse relato para que sirva de alerta para as mulheres que são subjugadas, humilhadas, perseguidas e violentadas.
Ouça a entrevista e sinta a dor, revolta e esperança de uma mãe que luta para ter de volta o convívio com filha.
Confira: