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Filippelli, o homem das “grandes obras” superfaturadas no governo de Agnelo, agora dá as cartas no governo de Ibaneis

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Parece que o novo governo do DF é uma continuidade do desgoverno do petista Agnelo Queiroz. Chega a ser hilário fazer um “estudo” da obra do CENTRAD (Centro Administrativo localizado em Taguatinga), sendo que o ex-vice de Agnelo, Nelson Tadeu Filippelli era o grande  comandante geral das obras no Distrito Federal e que atualmente dá as cartas no governo do MDB. Basta ver as principais nomeações de Ibaneis….

 

 

 

 

 

 

Para completar, é preciso lembrar que Filippelli, Agnelo e Arruda foram  denunciados pelo MPF por organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e fraude a licitação,  no processo da  Operação Panatenaico, que investiga desvios milionários da construção do Estádio Nacional.

A lista de denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da operação Panatenaico – que investiga um suposto esquema de corrupção nas obras do estádio Mané Garrincha – inclui dois ex-governadores do Distrito Federal, um ex-vice, dois advogados, cinco empresários e executivos e dois servidores de carreira. Relembre aqui a lista dos denunciados:

Confira a lista de denunciados:

  • Agnelo Queiroz (PT), ex-ministro do Esporte e governador do Distrito Federal entre 2011 e 2014
  • José Roberto Arruda (PR), governador do Distrito Federal entre 2007 e 2010. Foi preso preventivamente durante o mandato, por suposto envolvimento em suborno a jornalista e teve o mandato cassado por infidelidade partidária.
  • Nelson Tadeu Filippelli (MDB), ex-vice-governador na gestão Agnelo. Por oito meses, até esta terça, trabalhou como assessor especial do presidente Michel Temer. Após a prisão, ele foi exonerado do cargo.
  • Nilson Martorelli, ex-presidente da Novacap. Responsável pela execução das obras públicas no DF, foi a Novacap que assinou e monitorou todos os contratos com empreiteiras para a construção do estádio.
  • Maruska Lima Holanda, ex-diretora de Obras Especiais da Novacap. Funcionária de carreira da empresa desde 1998, ela coordenou a construção do Mané Garrincha como representante do governo.
  • Jorge Luiz Salomão, empresário do ramo de construção no DF. É citado pelo MPF como um dos “operadores ou representantes para arrecadar sistematicamente o dinheiro das construtoras”, no suposto esquema de propina.
  • Sérgio Lúcio Silva de Andrade, empresário do DF. É citado pelo MPF como um dos “operadores ou representantes para arrecadar sistematicamente o dinheiro das construtoras”, no suposto esquema de propina.
  • Fernando Márcio Queiroz, dono da Via Engenharia. A empresa do DF fazia parte do consórcio que construiu o Mané Garrincha, junto com a empreiteira Andrade Gutierrez.
  • Afrânio Roberto de Souza Filho, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal. Na ação do MPF, ele é citado como “operador financeiro” de Tadeu Filippelli, “conforme o acordo de leniência entre o MPF e a Andrade Gutierrez”.
  • Luiz Carlos Alcoforado, empresário e advogado de Agnelo Queiroz durante o mandato como governador do DF, entre 2011 e 2014.
  • José Wellington Medeiros, advogado do ex-governador José Roberto Arruda.
  • Alberto Nolli Teixeira, executivo da Via Engenharia.

Se condenados na Panatenaico, Filippelli e Agnelo podem pegar até 30 anos de prisão.

E mesmo assim o novo governador do DF ainda insiste em dar ouvidos a Filippelli? Assim não dá, Ibaneis! Desapega logo desse homem, antes que seu governo apodreça rapidamente. Aliás, já está cheio de frutas podres do MDB nacional em cargos importantes no GDF.

E para completar, em 2017 foi criada uma força-tarefa depois que denúncias de executivos da empreiteira Odebrecht em delações premiadas e acordos de leniência no âmbito da Operação Lava Jato vieram à tona. Delatores afirmaram que Agnelo Queiroz, José Roberto Arruda e Tadeu Filippelli teriam recebido propina pela obra do Centro Administrativo do DF. Então por quê insistir no CENTRAD?

Pelo visto, o discurso ético só valeu para a campanha eleitoral…

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