Apesar da generosa oferta de conhecido alto funcionário do BRB para que eu deixe de falar sobre as denúncias que envolvem o BRB e as indicações suspeitas da futura diretoria, aqui vai mais um pouco de informação que acredito ser muito interessante para os políticos sérios do DF, o MPDFT e a Câmara Legislativa do DF.
Vejam só: duas áreas estratégicas para se fazer “negócios” num Banco: Presidência (complacência) e diretoria financeira (que opera). Até agora, apesar de denúncias, veja as indicações feitas pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) para o BRB:
1) Vasco Gonçalves, indicado para a presidência do BRB: condenado em segunda instância pela PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) por atos ilegais no mercado financeiro que resultaram em prejuízo de mais de R$ 5,3 milhões à REGIUS, fundo de pensão dos funcionários do BRB. Possui reputação bastante negativa no mercado e entre os colegas de banco.
2) Carlos Vinicius, indicado para a diretora financeira: Investigado pela PREVIC por atos ilegais no mercado financeiro, que resultaram em prejuízo de mais de R$ 36 milhões à CENTRUS (funcionários do Banco Central). Reputação negativa no mercado. Foi REPROVADO em sabatina feita pela Assembleia Legislativa de Roraima em novembro de 2014 para presidir o Instituto de Previdência local.
3) Ricardo Leal, indicado para fazer parte do conselho administrativo do BRB. Empresário e lobista, e dono da BKK Investimentos.
O que mais precisa ser feito para que as autoridades competentes acordem para as reais intenções do leal amigo do governador para com o BRB?
Bem que você avisou; Acabaram presos.