O regime Lula, através da Receita Federal, está criando um superbanco de dados fiscais, capaz de processar informações 150 vezes maiores que o PIX.
Cada nota fiscal de produto ou serviço passará a ser um rastreador em tempo real: quem vende, quem compra, valor, origem, destino, tipo de produto e créditos vinculados. Isso permitirá calcular automaticamente o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) da nova reforma tributária, sancionada por Lula da Silva. Diferente do PIX, que só registra remetente, destinatário e valor, a nova plataforma vai mapear em detalhe a vida de consumo de cada cidadão e empresa.
O sistema pode viabilizar o “cashback tributário” prometido pelo regime, mas, ao mesmo tempo, entrega ao Estado uma capacidade sem precedentes de rastrear hábitos, renda e até preferências de consumo de cada indivíduo.
Na China, o regime implantou mecanismos parecidos: toda transação é vinculada ao ID digital do cidadão, o Estado controla e cruza dados de consumo, movimentação financeira e comportamento social, criando uma espécie de pontuação de confiabilidade. O resultado é um sistema de vigilância econômica, eficiente para arrecadar, mas letal para as liberdades individuais.
Sob a promessa de “simplificação tributária”, o país caminha para um regime de vigilância fiscal absoluta. O cidadão comum será rastreado não só no quanto ganha, mas no que consome, quando consome e como consome. Combinado a identidades digitais e contas bancárias integradas, isso significa controle social, abrindo espaço para perseguições políticas, restrição de liberdades e poder absoluto sobre a economia de cada cidadão.
E o que já é ruim está a um passo de se tornar ainda pior.
Fonte: Karina Michelin

