A greve no Metrô chega hoje a 58 dias e o governo do Distrito Federal ainda não conseguiu resolver a questão, que incomoda a população principalmente no horário de pico. É um absurdo que um grupo de funcionários crie tanto transtorno para a população. O prejuízo chega a 6,5 milhões reais e irrita a população, que não vê deputado distrital lutar contra tamanho descaso e que não vê o presidente do Metrô, nem tampouco o secretário de Mobilidade pública, se pronunciarem sobre o caso de maneira apropriada.
O Metrô precisa ser urgentemente privatizado. O estado não dá conta e ainda por cima é sempre feito refém por funcionários sem noção nem responsabilidade social. O DF já sofre com a falta de novas vias e transporte público de qualidade. Vagões do Metrô são ultrapassados, o serviço é ruim e mesmo assim os funcionários ainda se acham no direito de tirar o direito do cidadão de ir e vir no Metrô.
O pior é ainda ver que justiça trabalhista sempre dá uma força aos metroviários enquanto a população se ferra nas estações à espera de vagões. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a devolução dos valores descontados dos empregados do Metrô-DF que tiveram o ponto cortado durante a greve.
A paralisação se arrasta desde 2 de maio sem acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF) e a companhia. A decisão foi assinada nesta terça-feira (25/06/2019) pelo desembargador Brasilino Santos Ramos.
Muito estranha essa decisão que valoriza quem não trabalha e que atrapalha quem precisa trabalhar.