Para usar o serviço, o interessado deve se cadastrar no site www.mobilicidade.com.br ou por meio do aplicativo para smartphone Bike Brasília e pagar uma taxa anual de 10 reais. Todo o processo de desbloqueio dos equipamentos é feito pelo aplicativo ou com um telefonema a um número ainda não divulgado. O esquema funciona assim: a bicicleta pode ser pedalada por até uma hora. Dentro desse período, ela deve ser devolvida a qualquer um dos pontos de apoio. Quinze minutos depois da última locação, o ciclista sempre pode retomar o uso por outro prazo máximo de sessenta minutos, sem taxa adicional. Caso esse tempo seja descumprido, serão cobrados 5 reais para cada meia hora subsequente.
Essa iniciativa tomou forma com a assinatura de um termo de cooperação técnica entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Serttel, empresa pernambucana que atua há 25 anos na área de mobilidade urbana. O projeto é semelhante ao das famosas bicicletas compartilhadas cariocas, as laranjinhas, que desde 2011 contabilizam mais de 3 milhões de viagens. Aqui, elas terão quadro de alumínio, guidão emborrachado e suporte para artigos pessoais, entre outras facilidades.
De fato, há questões que não serão resolvidas até o lançamento das plataformas. Alguns trechos do Eixo Monumental, por exemplo, apresentam caminhos falhos para as bikes. Eles ficam devendo pontos de apoio mais próximos da pista especial para ciclistas, iluminação noturna e sinalização horizontal nas vias de cruzamento com carros.
Fonte: Donny Silva/Com informações de Veja Brasília