O Instituto Brasil-Israel (IBI) divulga uma nota em que repercute o ataque a Rafah, que culminou na morte de dezenas de civis.
Abaixo, a nota na íntegra:
A enormidade do que se passou em Israel desde o 7 de outubro muitas vezes nubla a nossa visão do passado, embaralha nossa visão do presente e não nos permite sonhar nenhum futuro. O terror perpetrado pelo Hamas não pode, em hipótese alguma, ser defendido ou premiado.
Os reféns que ainda estão em mãos inimigas precisam voltar para suas famílias e comunidades. O povo judeu tem direito à autodeterminação e as famílias israelenses têm o direto de velar seus mortos e abraçar os vivos. Os primeiros passos rumo a uma paz duradoura dependem disso.
Contudo, nada justifica as notícias que chegaram de Rafah. O Instituto Brasil-Israel acompanhou com indignação o que foi noticiado no domingo e repudia qualquer tentativa de minimizar escolhas estratégicas que resultam na morte de não-combatentes. Lamentamos profundamente que vidas de civis tenham sido ceifadas.
Defender o Estado de Israel é, diante dos eventos recentes, apoiar com ainda mais vigor o reconhecimento do direito do povo Palestino de construir seu Estado ao lado de Israel e lutar pela coexistência sem violência. Nada disso parece estar nos planos do governo Netanyahu. A morte de civis é inaceitável, independentemente de quem a infringe.
“Essa sequência de tragédias precisa acabar”, afirma Manoela Miklos, diretora-executiva do Instituto Brasil-Israel.
28 de maio de 2024
Instituto Brasil-Israel
