Home Utilidade Pública INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE SUSPENDE A LICENÇA DO PROJETO DO SUDOESTE

INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE SUSPENDE A LICENÇA DO PROJETO DO SUDOESTE

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O presidente do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram – Brasília Ambiental), Moacir Bueno, foi aplaudido pelos moradores do Sudoeste e ambientalistas, durante a audiência pública que discutiu o projeto de ocupação da nova quadra 500, ao anunciar que aquela entidade suspendeu licença ambiental concedida a uma empresa privada para construir novos blocos no local. Ele informou que a medida se baseava na necessidade de preservação ambiental e atendia ao interesse público.

Enquanto o Ibram condenou o projeto, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/DF, Alfredo Gastal, reafirmou a posição de que não tinha “objeções” em relação ao projeto. “Do ponto de vista do tombamento não há problemas. É o que analisamos. A questão ambiental não é da nossa área. Não estou preocupado com quem está construindo, nem com questões burguesas”, ressaltou, provocando reações negativas na plateia.

Ao enfatizar sua preocupação com a possibilidade de maior adensamento populacional no Sudoeste, o administrador da cidade, Marcelo Ciciliano, elogiou a decisão de o governo local, por meio do Ibram, negar licença àquele empreendimento imobiliário. “Iria complicar mais o trânsito e o abastecimento de água”, justificou.

O deputado Rôney Nemer (PMDB), que é arquiteto urbanista e preside a Comissão de Desenvilvimento Econômico e Meio Ambiente da Câmara Legislativa, também se manifestou contrário ao projeto de construção da quadra 500. “Em todo o DF já enfrentamos muitos problemas, como a impermeabilização dos terrenos. Os interesses econômicos não podem mais se sobrepor aos interesses da população”, advertiu.

O assessor de assuntos parlamentares do GDF, Wilmar Lacerda, também foi contundente ao enfatizar que o governo local “está preocupado com a questão ambiental e não vai mais permitir que, como ocorreu nos governos anteriores, aconteçam novas privatizações de áreas públicas que firam o tombamento da cidade”.

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