Home Distrito Federal Jaqueline Silva: “Sempre acreditei que a justiça seria feita”

Jaqueline Silva: “Sempre acreditei que a justiça seria feita”

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Silva teve a candidatura validada quase dois meses após população ir às urnas


AP Alexandre de Paula
(foto: Divulgaçã0)
O caso de Jaqueline Dias surpreendeu o meio político. Na terça-feira, o TSE decidiu, com um placar de 6×1, validar o registro da candidatura dela, que havia sido barrada pelo TRE por não apresentar dados de filiação partidária. O julgamento estava paralisado com o placar de 5×1 contra Jaqueline, mas houve mudança nos votos. Em decisão monocrática, o ministro Og Fernandes estendeu a decisão a outros candidatos do PTB no DF.
Empresária e moradora de Santa Maria, Jaqueline tentou se eleger para a Casa em quatro ocasiões.

Cinco perguntas para Jaqueline Silva (PTB-DF)

Como a senhora se sentiu com essa insegurança sobre a validação ou não da candidatura desde a campanha até agora, que impediu inclusive a diplomação na terça-feira?

Na verdade, se eu dissesse que foi confortável, seria mentira. Essa é minha quarta disputa. Nunca tive cargo político. Eu sou uma comerciante de uma cidade-satélite. A gente passa por essa votação, consegue o número suficiente de votos… Então, se eu disser que não queria muito comemorar, estaria mentindo. O sentimento de ganhar e não poder levar é muito difícil. Mas tentei levar tudo com muito equilíbrio.

Ficou alguma mágoa com a direção anterior do partido por algum erro que possa ter cometido?

Sou muito liberta de mágoas. Não carrego nenhuma mágoa. Doeu, foi difícil. Mas a gente foi penalizado por um erro do sistema. O partido enviou a lista. A gente não tem de ficar procurando culpados agora. Eu sempre acreditei que a justiça seria feita. Eu me filiei dentro do prazo; então, acreditava que isso prevaleceria.

Qual será a sua bandeira na Câmara Legislativa caso a posse se confirme?

Quero ouvir muito a comunidade. As nossas grandes bandeiras são a questão social e a questão de ajudar os empresários locais. A gente tem um projeto que é o carro-chefe, que é o incentivo às compras governamentais. O Estado compra muito, mas não compra dos empresários de Brasília. Comprar dos comerciantes daqui significa arrecadar impostos, deixá-los na cidade e gerar empregos no DF. Também queremos fazer um papel de ser fiscais para a sociedade.

O governador Ibaneis fez contato com a senhora?

Ele me ligou me parabenizando na terça, mas a conversa, por enquanto, foi só sobre isso.

A senhora foi procurada por algum dos distritais? Houve alguma conversa sobre a eleição da Câmara?

Graças a Deus, a gente sempre teve muitos amigos na política. A gente conhece esse meio, apesar de eu não ter sido eleita antes. Então, alguns ligaram, sim. Ainda não falamos sobre eleição. As ligações foram mais para me parabenizar mesmo.
Fonte: Correio Braziliense

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