O desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), Edvaldo Pereira de Moura, determinou que as advogadas Liana Erika de Sousa e Elizafan Morais Amorim, presas durante a Operação Inventário, fossem colocadas em prisão domiciliar mediante a utilização de tornozeleira eletrônica.
A decisão, dada na sexta-feira (28), foi tomada após a OAB ter ingressado com o pedido em favor de quatro advogados presos na operação, argumentando que eles se encontram em celas comuns dentro de distrito policial, quando a Lei nº 8.906/94 assegura a prerrogativa dos advogados ficarem em prisão especial e celas análogas a salas de Estado-Maior.
No pedido, foi alegado ainda que a advogada Liana Erika é mãe de três crianças e que o marido e pais das crianças, o advogado Elano Mendes, se encontra preso por força da mesma decisão judicial. Já Elizafan é responsável pela irmã que possui necessidades especiais, por se encontrar no espectro do autismo.
Os demais advogados presos deverão ser recebidos pelo Quartel Geral da Polícia Militar do Piauí, para que sejam alocados em um local condigno.
Fonte: R10