A situação politica do atual prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena vai de mal a pior, principalmente agora que o processo está pronto para ser julgado no Tribunal de Contas da União (TCU).
Mas ele acha que com ajuda de amigos influentes, conseguirá se esquivar de condenação para permanecer no comando da capital paraibana. O PP tem muito interesse em mantê-lo no cargo, mas está difícil.
Lucena responde a processo por improbidade administrativa referente a prestação de contas do exercício do ano de 2000, e só concorreu recentemente ao cargo de prefeito – e venceu – graças a uma liminar.
Em janeiro de 2021, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), com representação por conduta vedada, e que tinha como um dos alvos o então prefeito recém-empossado de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas). Ele é acusado de suposto abuso de poder político e econômico nas eleições municipais de 2020. A Aije data do dia 16 de dezembro de 2020, mas só se tornou pública em janeiro de 2021. O MPE pediu a cassação de Cícero.
Lucena foi revel em partes dos recursos sobre superfaturamentos de até 358% sem licitação, descumprimento da 8.666, falta de entrega de piso e rotatórias num valor total de R$ 6 milhões sem licitação.
No TCU, o Ministério Público e o relator pedem a condenação de Lucena. O processo está na pauta para ser julgado, e se não houver mais manobras auriculares, talvez seja julgado nos próximos dias.
Caso a liminar caia, Cícero Lucena será catapultado do cargo de prefeito de João Pessoa (PB) e a cidade terá novas eleições em 90 dias.
Até agora, Lucena contrariou a Decisão Colegiada do TCU, erros insanáveis e Recurso meramente protelatórios causando insegurança jurídica.
O fim de ano em João Pessoa foi muito complicado: 3 mil demitidos, mil pessoas desabrigadas no bairro Dubai, professores sem rateio do Fundeb, Policiais militares em greve, saúde na UTI, 3 PSF fechados pelo CRM, falta de medicamentos na rede pública de saúde e denúncias de corrupção.
Estamos de olho, porque João Pessoa já não aguenta mais Cícero Lucena e sua turma, boa parte ex-diretores da GEAP em Brasília.
