Presidente do PATRIOTA 51 no Distrito Federal, o servidor público aposentado Adalberto Monteiro não mais ocupará o cargo. Nos próximos dias outro nome deverá assumir o comando do partido que ele carregou nas costas durante anos no DF.

Ele foi atropelado pelo presidente nacional da sigla, Ovasco Resende que, segundo fontes, parece preferir cair no braço arrudista por motivos ainda desconhecidos. Com isso, sepultou os planos de Monteiro de disputar o Governo do Distrito Federal e de lançar uma candidatura forte ao Senado.
Foi um duro golpe no PATRIOTA-DF. Afinal de contas, o partido só chegou até aqui sob a direção de Adalberto, conhecido por não se vender a interesses nada republicanos, principalmente em ano eleitoral. Patriota é fusão do PTN com o PRP.
Em 2018, Adalberto lançou um candidato ao Governo do DF, General Paulo Chagas (PRP), que teve 110.973 votos. Ele ficou em quarto lugar, à frente de outros nomes de políticos já conhecidos, como Eliana Pedrosa e Alberto Fraga.
O partido de Adalberto elegeu Bia Kicis (PRP) deputada federal com 86.415 votos e o distrital Daniel Donizet (PRP) com 9.128 votos. Tanto Bia quanto Donizet mudaram de partido tão logo assumiram seus respectivos mandatos.
Mas em Brasília o que se pergunta é: o que teria mesmo motivado Ovasco a substituir Adalberto no comando do partido no DF? O discurso ético e anticorrupção de Arruda, o dinheiro do fundo partidário do PL ou uma renovação?
É aguardar para conferir as cenas dos próximos capítulos.