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Paulo Maurício ‘Poli’: O candidato do Supremo que Dino quer levar no prato

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Donny Silva*

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, não esconde mais seu apetite voraz pelo Distrito Federal. Agora, com os olhos fixos na capital do poder, ele planeja seus movimentos com precisão cirúrgica, preparando o terreno para expandir seus tentáculos em solo brasiliense. Já não basta o Maranhão, o STF parece pequeno para a fome de Dino. Seu novo alvo? A OAB-DF e, quem sabe, o Palácio do Buriti.

Ricardo Cappelli, um velho camarada de Dino nos tempos do Ministério da Justiça, foi a escolha para uma intervenção federal no DF, durante os episódios de 8 de janeiro. Como quem ganha gosto pela coisa, Cappelli agora é lançado como o pré-candidato do PSB ao governo do Distrito Federal nas eleições de 2026, um claro aceno de que Dino não está para brincadeira. Cappelli será sua primeira cartada para fazer do DF o novo quintal do Maranhão, onde manda e desmanda como bem entende.

Mas o grande plano de Dino vai além. Para garantir que tenha controle total da narrativa jurídica e política no Distrito Federal, ele quer colocar Paulo Maurício “Poli” na presidência da OAB-DF. Não por acaso, Poli é seu homem de confiança, apadrinhado também por Alexandre de Moraes. Juntos, eles buscam transformar a Ordem dos Advogados em mais uma peça do tabuleiro, um verdadeiro bunker do STF.

O estilo Dino de agir é refinado. Como bom glutão que é, prefere comer pelas beiradas, comendo devagar, mas com firmeza. O DF, sempre fervendo no caldeirão da política, precisa ser tratado com cuidado, porque a sopa pode queimar a língua. E Dino, já bastante calejado com a verborragia que o acompanha, sabe bem como mexer no prato. Cappelli como governador e Poli na OAB-DF são os primeiros ingredientes desse grande banquete que Dino pretende devorar.

Paulo Maurício “Poli”, com o forte apoio de Dino, desponta como o candidato do Supremo para presidir a OAB-DF. Em tempos de polarização, onde as instituições viraram palco de disputas de poder, não é de se estranhar que a sede por controle seja tamanha. Afinal, o apetite de Flávio Dino não tem limites, e ele já vislumbra um grande banquete à frente: o Distrito Federal em suas mãos, ou melhor, em seu prato. Só resta saber se ele conseguirá engolir tudo de uma vez ou se, ao tentar avançar rápido demais, queimará a língua — e os planos.

 

*Donny Silva é Administrador, Jornalista e Teólogo.

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