Candidato ao GDF pelo PSD, Paulo Octávio fez uma blitz nos ônibus da capital. Ele esteve nas paradas do início da W3 Sul, próximas ao Setor Comercial, e conversou com usuários para ouvir reclamações, como falta de pontualidade e frequência. PO prometeu que investirá em tecnologia nos ônibus e cobrar veículos novos, a gás e/ou elétricos, para reduzir o impacto ambiental. “A inserção de tecnologias no transporte público vai permitir o acompanhamento das linhas de ônibus em tempo real pelo usuário”, disse.
“A primeira medida do meu governo na questão do transporte público será apresentar os projetos de expansão do Metrô. Temos de buscar investimentos do BNDES e do exterior, para que o transporte chegue a áreas não contempladas. Precisamos ainda modernizar vagões, pois muitos têm 30 anos de uso e precisam ser trocados”, disse. Ele também defende a expansão de ramais para cidades não atendidas, como Santa Maria, Gama e Recanto das Emas. No projeto está ainda a ampliação de estações e integração com os sistemas de transporte coletivo da Área Metropolitana de Brasília.
No plano de 55 metas apresentado por Paulo Octávio, o objetivo maior na área de mobilidade urbana é garantir a funcionalidade no segmento, dando qualidade de vida às pessoas. “O tempo gasto em deslocamento poderia ser usado para outras finalidades, como estar com a família, trabalho, estudo, lazer ou descanso”, afirma. Por isso, PO acredita que o sistema de transporte público precisa ser otimizado e priorizado em detrimento ao transporte individual, quebrando a dinâmica atual do transporte de ponta a ponta.
Entrevistas e debates
Mais tarde, Paulo Octávio concedeu uma entrevista sobre as eleições para o programa Equilíbrio Nacional. Ele foi entrevistado pelo CEO do grupo Vincere, André de Souza Costa. Também participou da edição especial do Café com Política, evento realizado em parceria pelo Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindijus/DF), o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) e da Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe). No programa, defendeu um tratamento diferenciado para os professores. “No meu governo, os professores terão grande valorização. E vamos estreitar laços com a Universidade de Brasília (UnB), que precisa estar mais próxima da população”, afirmou.
