Na última semana, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Patrício (PT), finalmente publicou no diário oficial da CLDF o relatório final da CPI da Codeplan.
O então deputado distrital Paulo Tadeu (PT), relator da CPI da Codeplan, concluiu pela existência de uma rede de ilegalidades que teriam sido praticadas há, pelo menos, uma década.
O relator pediu o indiciamento de 22 pessoas:
– Joaquim Roriz (ex-governador do DF e candidato em 2010)
– José Roberto Arruda (ex-governador)
– Paulo Octávio (ex-vice-governador)
– Leonardo Prudente (ex-distrital)
– Benjamin Roriz (ex-secretário adjunto de relações institucionais)
– Domingos Lamoglia (conselheiro afastado do Tribunal de Contas, ex-chefe de gabiente de Arruda),
– José Geraldo Maciel (ex-chefe da Casa Civil),
– Welligton Moraes (ex-chefe da Agência de Comunicação),
– Fábio Simão (ex-chefe de gabinete de Arruda),
– Marcelo Toledo (policial aposentado e empresário),
– Marcelo Carvalho de Oliveira (executivo das empresas Paulo Otávio),
– Luiz Paulo Costa Sampaio (ex-presidente da Agência de Tecnologia da Infomação),
– José Huberto pires (ex-secretário de governo),
– Fernando Antunes (ex-presidente do PPS no DF),
– Gibrail Gebrim (ex-gestor da Secretaria de Educação),
– Roberto Gifonni (ex-corregedor do DF),
– Ricardo Penna (ex-secretário de planejamento),
– Gilberto Lucena (dono da Linknet),
– Maria Cristina Bonner (empresária e dona TBA),
– Eurides Brito (ex-distrital)
– Júnior Brunelli (ex-distrital)
– Omézio Pontes (ex-assessor de Arruda)
O documento, apresentado pelo relator, foi aprovado por quatro votos favoráveis: o do próprio relator e os dos distritais Raimundo Ribeiro (PSDB), Agnaldo de Jesus (PRB) e Cristiano Araújo (PTB). A única ausência foi do deputado Batista das Cooperativas (PRP).
Estranhamente, o então distrital Paulo Tadeu excluiu o empresário que aparece em video entregando dinheiro a Durval Barbosa.
José Celso Gontijo, dono da JC Gontijo, um dos mais poderosos empresários do Distrito Federal, no vídeo abaixo entrega dinheiro vivo a Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do governo José Roberto Arruda.
Paulo Tadeu não deu maiores explicações, mas talvez uma nova investigação na empresa Direcional possa desvendar o mistério do não indiciamento do empresário, que costuma “ajudar” candidatos nas eleições no DF, desde 1998.
José Celso Gontijo, da Via Engenharia: um empresário \”generoso\