Ao todo estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de condução coercitiva
A Polícia Federal, em parceria com a Procuradoria da Fazenda Nacional, deflagra, na manhã desta sexta (22), a Operação Patriota. O objetivo dos federais é apurar um esquema de fraude à execução fiscal, lavagem de capitais, formação de quadrilha e falsidade ideológica pelos gestores de um grupo empresarial especializado no ramo de transportes e turismo.
As investigações, iniciadas em meados de 2014, revelam que, para se furtar às Execuções Fiscais existentes contra o grupo empresarial, os gestores constituíram outras empresas de fachada, em nome de “testas de ferro”, o que possibilitava movimentar livremente os recursos que deveriam saldar suas dívidas, dentre as quais as tributárias, que somam aproximadamente R$ 875 milhões.
Por solicitação da Polícia Federal, conforme decisão proferida pelo Juízo da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, a administração das empresas caberá a um Auditor Fiscal a ser indicado pela Receita Federal. A medida está prevista no artigo 319 do Código de Processo Penal entre as medidas alternativas à prisão. Com o afastamento dos gestores e a posterior indicação de um Auditor Fiscal a intenção é garantir que as empresas continuem funcionado e que, portanto, os empregos dos funcionários do grupo sejam mantidos e os valores devidos ao Fisco voltem a ser recolhidos.
Ao todo estão sendo cumpridos 18 Mandados de Busca e Apreensão e 11 Mandados de Condução Coercitiva.
O nome da Operação
O nome da operação faz referência a um dos negócios do grupo empresarial investigado, um hotel em Brasília.
Fonte: Polícia Federal