Ação faz parte da Operação Monograma, que investiga crimes eleitorais e lavagem de dinheiro
O ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), é um dos alvos da operação Monograma, desdobramento da Acrônimo, comandada pela Polícia Federal em 2015. A PF cumpre na manhã desta segunda-feira (12/8) dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-governador.
A operação Monograma investiga crimes eleitorais e lavagem de dinheiro. A suspeita recai sobre empresas de consultoria que teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões.
“Corroboradas por colaboração premiada, as provas indicaram que os valores recebidos decorreram de atuação de agente político em benefício de negócios de empresa brasileira no Uruguai. Em razão de novo entendimento jurisprudencial, as investigações, que anteriormente eram conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça, passaram a tramitar na 32ª Zona Eleitoral em Belo Horizonte a partir de em junho de 2019”, informa nota da PF.
Em nota, o advogado Eugênio Pacelli, que faz a defesa de Fernando Pimentel, criticou a nova operação da PF: “Estranhamos a medida, que se refere a fatos de 2014. E a Operação Acrônimo já adotou todas as medidas possíveis. Estamos contribuindo, colocando tudo à disposição, apesar do excesso que carateriza essa busca e apreensão”.
Fonte: Correio Braziliense