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Presidente da Câmara dos Deputados anuncia investigação para possível abertura de processo de impeachment contra Biden

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O que foi revelado até agora é avassalador. Se um presidente republicano tivesse feito 1% do que Biden e seu filho fizeram, já estaria condenado e preso

Por Leandro Ruschel

Como a imprensa opera como um órgão da esquerda, as informações simplesmente não chegam ao público. Além disso, órgãos como DOJ e FBI protegem os democratas. Nas eleições, houve censura descarada. O único veículo que noticiou sobre o conteúdo do laptop do filho de Biden, evidenciando as tramoias, foi o NY Post.

A matéria foi censurada pelas redes sociais, e outros veículos criaram uma campanha para desacreditar a informação, afirmando que tudo não passava de “desinformação russa”.

Meses depois, o conteúdo foi confirmado pelos próprios advogados da família Biden, que processou o dono da assistência técnica responsável por repassar o material às autoridades. Nesses arquivos, fica evidente que Hunter Biden promovia tráfico de influência, utilizando o cargo do seu pai. Além dessas provas, pelo menos dois ex-sócios confirmaram que o próprio Joe Biden participou de conversar com os clientes do filho, sendo tratados nas trocas de mensagens pelo codinome “Big Guy”.

No final, a família recebeu mais de US$ 20 milhões de empresas ucranianas e chinesas, supostamente em troca de influência política, em claro risco à segurança nacional americana. Mesmo com todas essas evidências em mãos, o FBI e o Departamento de Justiça, equivalente ao MP brasileiro, pouco fizeram, tentando emplacar um acordo de não persecução penal, que envolvia um caso de não pagamento de impostos, para blindar os Biden. Foi tão escandaloso que a juíza do caso se negou a homologar o acordo.

Mais grave do que os crimes da família presidencial, é o aparelhamento que o Partido Democrata promoveu de instituições dentro e fora do Estado, mais notadamente das agências policiais e de segurança, e da própria imprensa. Dificilmente um processo de impeachment passará no Senado, pois para condenar um presidente é preciso 2/3 dos votos na Casa, controlada pelos democratas com mais de 50% dos assentos.

De qualquer forma, a investigação e o processo podem jogar luz na corrupção da família Biden, e do próprio sistema de justiça, promovendo um estrago na imagem do presidente, que já enfrenta baixa taxa de aprovação ( menos de 40%). Nos últimos dias, Biden cometeu novas gafes em viagem ao exterior, chegando ao ponto de dizer numa coletiva que estava querendo mesmo era dormir, e não negociar com líderes de outros países, aos quais ele chamou de representantes do “Terceiro Mundo”.

Segundo pesquisa recente, 78% dos americanos acreditam que Biden não deveria concorrer à reeleição, dada sua idade avançada e claro declínio mental, o que abriu especulações sobre a possibilidade do partido indicar outro candidato, como a esposa de Barack Obama, Michelle Obama, ou o governador da Califórnia, Gavin Newsom. Enquanto isso, segue a perseguição judicial ao favorito nas primárias do Partido Republicano, o ex-presidente Donald Trump.

A estratégia democrata parece ser continuar usando o seu aparelhamento das instituições para abertamente perseguir Trump, assim jogando o eleitorado republicano a seu favor. O cálculo político é que seria mais fácil bater Trump, com forte rejeição entre independentes e democratas, do que um candidato mais bem visto neste público, como o governador da Flórida, Ron DeSantis. A jogada maquiavélica faz sentido, mas dada a clara deterioração da saúde de Biden, pode não ser o suficiente para garantir uma vitória.

No final, tudo pode depender da situação econômica em meados de 2024, e é muito cedo para especular sobre como estará o país e o mundo nesse quesito.

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