O pastor Osésa Rodrigues, presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Gama, afirmou à este blog que receberá nos próximos dias, uma lista com os nomes de pastores que foram CONTRATADOS, com carteira assinada e com salários altos, nas empresas Linknet e Poliedro (que mantinham contratos com a Codeplan), em 2006, para em troca trabalharem vigorosamente na campanha do irmão de Durval Barbosa, o deputado distrital Miltom Barbosa (PSDB) que foi eleito. O Ministério Público investiga o caso desde 2006. Nesta manhã, durante um café com os presidentes dos Conselhos de Pastores no DF, Família Feliz, CIPE, COPEV e OMEGA, em conversa reservada, o pastor Osésa comentou este assunto com o assessor especial de Arruda, Pastor Antônio Nascimento, que também é presidente do CIPE. Ele ouviu e suspirou: “tô sabendo…tô sabendo…” . Na reunião, Nascimento só não sabia que Durval era conhecido no GDF como o homem que pedia oração à todo mundo. Também não sabia que Arruda mente muito bem. O pastor Osésa ainda fez a seguinte referência: “Um pastor, sua mulher e outros parentes, de uma conhecida igreja no Guará, figurariam entre os agraciados com o emprego-fantasma. Talvez esteja aí a explicação para a súbita melhoria do padrão de vida do referido senhor, no ano de 2006”. Enquanto isso, Durval Barbosa se sente aliviado com a decisão de contar tudo (ou quase) que sabia sobre o esquema de corrupção de DF. É o “Roberto Jefferson do Cerrado”.