EXCLUSIVO: PROCURADORES DO DF E DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA – Parte I

No Distrito Federal, por omissão do Estado, a Defensoria Pública nunca foi criada. Criou-se, então, o CEAJUR – CENTRO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL, que deveria fazer as vezes da defensoria, sem, de fato, ser defensoria. Em uma primeira análise pode parecer que a diferença entre os órgãos é pequena, mas as aparências enganam. A principal diferença entre o CEAJUR e a DEFENSORIA PÚBLICA é a possibilidade de exercer a advocacia privada.

Há alguns meses publiquei algumas notícias acerca do CEAJUR. Os Procuradores de Assistência Judiciária chegaram a me processar, mas nunca recebi a citação e não sei se o processo continua em trâmite. Agora, aos poucos, vou revelar como descobri o que acontece nas entranhas do CEAJUR.

Um grupo de Procuradores criou um escritório privado que ficou conhecido no Brasília Shopping como o “escritório dos defensores”. Criaram também um grupo de discussão interno, mas esqueceram de protegê-lo por senha e o deixaram aberto à visitação pública. Trocaram cerca de 2000 mensagens e, em muitas delas, comentavam questões internas e que reputo de interesse público.

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Veja que os integrantes do grupo escolheram a opção PÚBLICO no modo de arquivar as mensagens. Nas próximas publicações irei revelar quem são os 5 integrantes do escritório de advocacia e algumas das 2000 mensagens públicas que foram trocadas pelos nobres advogados. Na verdade, eu esperava a citação para divulgar as imagens quando da apresentação da defesa.

Com as mensagens,  espero abrir o debate no Distrito Federal acerca da conveniência de permitir que os Procuradores de Assistência Judiciária e os Procuradores do DF possam advogar de forma privada. Pensando bem, até que foi bom o sindicato dos Procuradores me processar, pois fez aumentar a vontade de dar início ao debate sobre o direito deles de advogar de forma privada, apesar de serem muito bem remunerados pelo GDF.

E vamos à luta, doa a quem doer, para o bem do Distrito Federal.

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