Conhecida e admirada, a cantora gospel Fernanda Ôliver, 25, foi presa no último dia 17 em Goiânia, pela Polícia Federal (PF).
A operação tem o objetivo de identificar pessoas que supostamente “incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8/1”, quando as sedes dos três poderes em Brasília foram invadidas e depredadas.
Apesar das fortes evidências que comprovam a omissão do Gabinete de Segurança Institucional e do Ministério da Justiça do governo Lula, quem deveria estar preso ou investigado não está.
Fernando Ôliver é investigada por incentivar e participar dos atos contra os prédios dos três poderes em Brasília. A cantora, natural de Araguaçu (TO), transmitiu a manifestação do 8 de janeiro ao vivo em suas redes sociais, e jamais sonhou que o ato se tornaria em vandalismo (protagonizado por infiltrados).
O pastor Luiz Carlos Silva, amigo da família da cantora, disse que a jovem não é uma criminosa e busca apenas o sucesso na carreira de cantora.
“A Fernanda não é uma criminosa. É uma menina simples, humilde, cantora, buscando o auge do sucesso no mundo gospel, que é o que todo cantor quer. Servidora de Deus, menina séria, muito séria na igreja, sempre respeitando a família. Uma ética totalmente perfeita”, disse o pastor.
Fernanda se apresentava em igrejas e acampamentos democráticos (e constitucionalmente legais) montados em frente a quartéis-generais do Exército.
Ela também é a voz por trás do “hino das manifestações”, uma versão em português da faixa “Stand Up”, gravada por Cynthia Erivo para a trilha sonora do filme “Harriet”. O longa-metragem conta a história de Harriet Tubman, que ajuda centenas de pessoas escravizadas a fugir do sul dos EUA durante a Guerra.
A presidente do PL-Mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou vídeo da cantora e na legenda escreveu: “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus, Mateus 5:10”. E completou: “Que Deus sare, cure e liberte a nossa nação”.
Confira o vídeo da cantora:
