Recheio indigesto

 

Capitaneadas pelos distritais Celina Leão e Raimundo Ribeiro, os dois do PPS, tendo como coadjuvantes Liliane Roriz (PTB) e Julio Cesar (PRB), as críticas ao governo Dilma Rousseff e à nomeação do ex-presidente Lula para ministro-chefe da Casa Civil foram recheadas de menções ao sítio de Atibaia, ao tríplex de Guarulhos e aos grampos, entre outras coisas. “É um vexame para o País um homem com a história de vida do Lula terminar a vida pública dessa forma”, condenou Celina. Para Raimundo Ribeiro, o ex-presidente “agiu como trombadinha”, levando, quando deixou o Palácio do Planalto, “até presentes da década de 1960”. Wasny de Roure, líder do PT, lembrou que não há sentença condenatória em nenhum dos casos.

 

Ditadura candanga

O clima esquentou de vez quando o deputado Chico Vigilante (PT) reclamou do tempo utilizado por Celina Leão para “insultar” o ex-presidente Lula. Presidindo a sessão, o deputado Julio Cesar disse que ela poderia utilizar o tempo da forma como quisesse, “conforme poder discricionário do presidente”. Chico Vigilante retrucou: “Virou ditadorzinho?” Somente a intervenção de outros deputados acalmou os ânimos. Ricardo Vale (PT), por exemplo, pediu serenidade aos deputados. Lembrou que os nervos estão à flor da pele em todo o País, e esse clima de ódio está tomando proporções preocupantes.

 

 

 

 

Fonte: Do Alto da Torre/Jornal de Brasília

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui