Por Arlete Caetana Santana
Nos próximos dias, o cenário político brasileiro pode ser sacudido por uma revelação bombástica. Um relatório da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) trará detalhes sobre o atentado contra a vida do então presidente Jair Bolsonaro, incluindo os nomes dos mandantes, os financiadores e os advogados envolvidos na defesa de Adélio Bispo. Quando essa documentação vier a público de forma oficial, pode expor um esquema político e midiático muito maior do que se imaginava.
A coincidência temporal entre essa iminente divulgação e a recente denúncia do Procurador-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro é, no mínimo, suspeita. Parece mais uma tentativa clássica de cortina de fumaça, uma estratégia amplamente utilizada para desviar a atenção da opinião pública. Afinal, não seria a primeira vez que uma denúncia contra Bolsonaro surge justamente quando fatos mais comprometedores para o establishment estão prestes a vir à tona.
O atentado contra Bolsonaro, ocorrido em 2018, sempre deixou muitas perguntas sem resposta. A rápida conclusão da investigação oficial, classificando Adélio como um “lobo solitário” com problemas mentais, jamais convenceu parte significativa da população. Agora, o relatório da USAID trará provas concretas ligando o crime a uma articulação política e financeira mais ampla, teremos uma reviravolta sem precedentes.
As perguntas que surgem são inquietantes:
Quem financiou a defesa de Adélio?
Quem estava por trás da tentativa de silenciar as investigações?
Quais serão os impactos dessa revelação na política brasileira?
Essa documentação tornada pública, a narrativa que tem sido sustentada por anos irá desmoronar. E é exatamente por isso que vemos movimentações tão desesperadas para manter Bolsonaro na defensiva. Se a estratégia seguir o roteiro habitual, podemos esperar ataques coordenados da grande mídia, tentativas de descredibilizar o relatório e novas acusações contra Bolsonaro e seus aliados.
No entanto, com a entrega de um documento oficial estrangeiro revelando o que realmente aconteceu, o jogo pode mudar drasticamente. A única dúvida que resta é se a verdade será suficiente para superar o cerco midiático e jurídico que tenta manter essa história abafada.
O Brasil está prestes a assistir a um dos momentos mais decisivos de sua história recente. E a pergunta que todos deverão se fazer é: quem realmente está por trás de tudo isso?
