O presidente do Senado, José Sarney, gostaria de fechar a carreira aprovando uma reforma política densa, verdadeira, mas não sabe como driblar os imensos interesses partidários que predominam no Congresso Nacional.
Sarney reconhece que é preciso mudar o processo de escolha dos suplentes de senadores. Sabe que os partidos nanicos, “de aluguel”, são uma aberração. Não sabe como controlar o “caixa dois” nas campanhas eleitorais (mas é preciso achar solução).
Com tudo isso, se ele não conseguir aprovar uma reforma boa, sairá frustrado desse período último da sua vida à frente do Senado. A reforma política ainda é uma incógnita e o empenho de Sarney, Marco Maia (presidente da Câmara Federal) e do vice-presidente Michel Temer é uma esperança, mas não uma garantia.
Fonte: Blog do Riella