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“Sei da importância de Paulo Octávio e do PSD para o DF”, diz Ibaneis

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Colaborador  GABRIEL LISITA
Foto  REPRODUÇÃO

Após confirmação de candidatura à reeleição, governador Ibaneis Rocha afirma que retomará negociações para aliança com o PSD

 

Após a tripla convenção entre MDB, PL e PP que confirmou o nome do governador Ibaneis Rocha como candidato à reeleição, já se desenha uma retomada nas negociações para a ampliação da coligação.

Questionado em entrevista coletiva sobre a possibilidade de uma aliança com o ex-senador Paulo Octávio (PSD), que lançou seu nome ao GDF no último sábado (30), Ibaneis reconheceu que deverá voltar à mesa de negociação. “Nós sabemos da importância de Paulo Octávio e do PSD no Distrito Federal”, afirmou. “Paulo Octávio é muito importante nessa aliança. É um grande empresário da nossa cidade, tem uma história política e queremos que ele caminhe juntamente conosco nessa campanha”, completou.

A fala aconteceu após o discurso do ex-governador José Roberto Arruda, que clamou a Ibaneis por um acordo com o grupo de PO. “Que até o dia 5 (de agosto, data final para a realização de convenções) use a sua habilidade para trazer Paulo Octávio”, sugeriu ele.

Ibaneis foi alertado por aliados sobre a capacidade de crescimento de Paulo Octávio nas pesquisas. Com a alta rejeição do governador nas pesquisas, sua campanha teme um possível segundo turno e corre para fechar o maior número de alianças possível. A chapa de Ibaneis ficou fechada com as deputadas federais Celina Leão (PP) na vice e Flávia Arruda (PL) como candidata ao Senado.

Ibaneis sabe que o quadro atual, sem o PSD na aliança, não é favorável. “Teremos uma eleição dura, mas que vai ser mais confortável diante daquilo que nós conseguirmos construir juntamente com os outros partidos”, analisou. O PSD fará convenção no dia 5 de agosto, data limite da legislação eleitoral. A nominata do partido é considerada uma das mais fortes, tanto a nível distrital, quanto a nível federal.

Outro nó que o governador deverá desatar é com o Republicanos, da ex-ministra Damares Alves, que chegou a ser anunciada com pompa como candidata ao Senado na chapa governista, mas foi jogada de escanteio após acordo com a família Arruda. O recuo desagradou uma ala do bolsonarismo, principalmente ligada aos evangélicos e à primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Apesar do MDB de Ibaneis Rocha ter confirmado a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para presidente da República, o governador do Distrito Federal já deixou claro que seu apoio será de Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.

Fonte: GPSLifetime.com.br

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