Hábitos como trocar o elevador pela escada são considerados saudáveis
Porém, o primeiro passo na busca da perda de peso é fazer uma consulta com o profissional adequado. Segundo endocrinologista do Hospital Regional da Asa Norte, André Mascarenhas, as necessidades variam de pessoa para pessoa e só o médico pode dizer a melhor forma de emagrecer.
“É muito comum em academias de ginástica, por exemplo, os próprios professores indicarem fórmulas e remédios. Porém, quem deve fazer isso é o profissional adequado”, explica.
Pequenos hábitos, como trocar o elevador pela escada ou estacionar em uma vaga mais distante, podem substituir a necessidade do exercício físico diário na academia. “As pessoas que malham buscam melhorar a aparência. Porém, essas pequenas mudanças no dia-a-dia, somadas a uma dieta balanceada e acompanhada pelo nutricionista, já fazem uma grande diferença”, disse.
Riscos
Entre os principais riscos das dietas para perda de peso rápido estão:
• Desnutrição proteica
• Transtornos alimentares (como bulimia e anorexia)
• Transtorno do Comer Compulsivo, conhecido como Binge.
Este último, apesar de pouco conhecido, é bastante comum hoje em dia. É quando a pessoa mantém um hábito de alimentação pouco saudável e, quando se depara com o alto peso, resolve parar de comer por vários dias. “Isso é como uma panela de pressão; alguma hora tem que explodir! Um dia a pessoa vai comer tudo o que não comeu de uma vez só”, alerta o médico.
A média ideal para perder peso é de 2 a 4 Kg por mês. Segundo André, hoje em dia as pessoas se preocupam em fazer isso em uma ou duas semanas. Os medicamentos e alimentos que prometem auxiliar na perda de peso devem ser devidamente reconhecidos pelas Sociedades Científicas de cada área e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Todo cidadão deve procurar saber a procedência dos produtos que usam e utilizá-los com a supervisão do médico”, disse André.
A Secretaria de Saúde disponibiliza todo o tratamento para a perda de peso. O paciente deve procurar o Centro de Saúde mais próximo de sua casa, onde ele terá o atendimento com o Clínico Geral que, havendo a necessidade, encaminhará para o endocrinologista.
Por Lucas Carvalho, da Agência Saúde DF