Contrariando a esquerda, na manhã desta terça-feira (23/7), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tocou a campainha da B3, a Bolsa de Valores, para sinalizar a conclusão do processo de privatização da Sabesp, uma de suas principais promessas de campanha.
“Não é o modelo de Buenos Aires, não é o modelo de Berlim, não é o do Reino Unido, não é o de Portugal, não é o da Eletrobras. É o modelo da Sabesp, é o modelo de São Paulo e é o melhor modelo do mundo”, disse Tarcísio, comparando a privatização da empresa com outras desestatizações.
Com isso, o governo de São Paulo deixa de ter mais da metade das ações da companhia e torna a Equatorial, tradicional no setor de energia, a investidora de referência da Sabesp, com 15% das ações.
O governo Tarcísio alega que, com a privatização, a Sabesp receberá investimento de R$ 66 bilhões até 2029, antecipará em quatro anos a meta de universalização do saneamento básico no estado — que estava prevista para 2033 — e lidará com a redução da tarifa de água e esgoto.