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    HomeDistrito FederalÁreas de risco no DF reduziram este ano

    Áreas de risco no DF reduziram este ano

     

    Levantamento da Defesa Civil confirma que locais caíram de 37, em 2012, para 33 em 2013, e regiões afetadas reduziram de 17 para 15

     
     
     
     A quantidade de áreas de risco no DF caiu de 37 para 33 lugares este ano, e agora estão localizadas em 15 regiões administrativas, ao invés das 17 em 2012, segundo o levantamento divulgado hoje pela Secretaria de Proteção e Defesa Civil. Confira a lista dos locais aqui.

     

    ribeiroDefesaCivil“Graças ao trabalho realizado pela Defesa Civil, com o apoio dos demais órgãos do GDF, os moradores dessas cidades têm toda a tranquilidade para viver com segurança. Mas lembramos que esse trabalho é permanente e exige a participação da comunidade para ser bem-sucedido”, afirmou o secretário de Defesa Civil, Coronel Ribeiro.

    No mapeamento deste ano, houve a retirada de duas regiões administrativas (Sobradinho I e Varjão) em relação ao levantamento de 2012.

    Além disso, foi registrado também a diminuição de quatro locais de risco, no Condomínio Privê, Bernardo Sayão, Parque Ecológico do Riacho Fundo I e Varjão.

    Devido ao período de chuvas mais sujeito a desastres naturais que põem vidas e patrimônio em risco além de trazer sérios prejuízos ao meio ambiente por conta da ocupação desordenada, a Defesa Civil tem mapeado as áreas de risco desde fevereiro.

    Até o momento, nas 15 regiões administrativas apontadas este ano, existem 2.051 residências consideradas em situação de alto risco.

    Esses locais de risco, com construções não planejadas, foram ocupados irregularmente em pontos propícios à erosão do solo e, portanto, sujeitos a deslizamentos e desabamentos.

    Hoje, as principais áreas de risco estão concentradas em quatro localidades: Fercal, Sol Nascente (Ceilândia), Vila Rabelo e Vicente Pires, devido à ocupação irregular, sem a necessária infraestrutura.

    CONSCIENTIZAÇÃO – A Defesa Civil tem atuado para reduzir a presença das pessoas em lugares ameaçados, com a constante conscientização realizada por seus técnicos e remoções dos moradores para áreas mais seguras, quando necessário, sempre alertando sobre os perigos que se potencializam no período chuvoso.

    Diante da preocupação permanente com a vida das pessoas, a Defesa Civil já fez 345 notificações e 88 interdições este ano.

    O órgão tem contado com o envolvimento de lideranças comunitárias, administrações regionais, a parceria com a Casa Civil e outros envolvidos no planejamento e desenvolvimento urbano.

     

    Principais problemas encontrados no mapeamento realizado neste ano:

    – Ocupação irregular do solo;

    – Falta de sistema de drenagem de águas pluviais;

    – Falta de saneamento básico;

    – Lixo e entulho;

    – Esgoto a céu aberto;

    – Estrutura precária das casas;

    – Má fixação dos telhados das casas;

    – Águas servidas são jogadas nas encostas;

    – Casas próximas a erosão;

    – Lixo e esgoto jogados em córregos;

    – Difícil acesso dos bombeiros.

     

    Como prevenir-se das chuvas nas áreas de risco:

     

    – Evitar os cortes verticais do talude (terra);

    – Evitar a plantação de bananeiras (planta pesada e de raiz superficial) nas encostas, dando preferência às plantas mais leves e de raízes profundas, como o bambu;

    – Não jogar lixo nas encostas, córregos e bocas de lobo;

    – Construir calhas nos telhados, conservando-os limpos;

    – Construir canaletas no chão para direcionar a água;

    – Manter limpos os ralos, esgotos, galerias, valas etc;

    – Aterrar buracos que acumulam água;

    – Reforçar muros e paredes poucos confiáveis;

    – Providenciar a poda ou o corte de árvores com risco de queda;

    – Incentivar a criação de grupos de cooperação entre os moradores em locais de risco.

    – Não construir moradias às margens de cursos d’água, sobre aterros ou próximos de brejos;

    – Construir a casa sempre em nível mais elevado que o curso d’água mais próximo;

    – Observar se as árvores estão ficando inclinadas, se há trincas novas nas paredes das casas ou no chão e se há movimentação do terreno;

    – Observar se a água da chuva está barrenta e contendo plantas e troncos, pois poderá ser um sinal de inundação;

    – Acreditar nas ameaças feitas pelas chuvas;

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