Fifa registra recorde de público da Copa.
O primeiro jogo da Copa do Mundo em Brasília bateu recorde de público do Mundial, com 68.351 pessoas presentes no Estádio Nacional Mané Garrincha, neste domingo (15). Os torcedores foram à arena acompanhar a partida entre Equador e Suíça, que terminou com a vitória dos europeus por 2 a 1…
Os torcedores elogiaram a organização do evento e do trânsito. O gerente de vendas Luciano Bensuaski foi com a mulher e o filho assistir ao jogo. Ele conta que foi a primeira vez que entrou no Mané Garrincha e ficou muito bem impressionado.
— Muito bem organizado, pessoal muito animado, não tinha briga nenhuma, não tinha nada de agressividade, muito pelo contrário. Tudo bem policiado, assentos respeitados, bem sinalizado. Não tenho nada a reclamar. A gente saiu motivado para vim novamente.
O advogado Andrei Henrique saiu de Goiânia (GO), que fica a cerca de 250 quilômetros de Brasília, especialmente para assistir ao jogo no Mané Garrincha. Ele conta que adorou a experiência, mas reclamou das filas no bar e nos banheiros.
— Foi tudo bem organizados, só os bares que estavam muito cheios na hora do intervalo. Eu acabei desistindo de comprar bebida. Os banheiros também estavam cheios. Mas, a organização para a entrada e a segurança estavam excelentes.
Apoio ao Equador
A maior parte dos torcedores brasileiros estava torcendo para a seleção equatoriana. Com a mesma cor de camisa, o estádio estava repleto de camisas amarelas.
Na saída do jogo, brasileiros e equatorianos lamentavam o resultado. A técnica judiciária Janiane Carrijo diz que se encantou com os equatorianos e achou uma pena a derrota no final.
— Estava torcendo para o Equador, mas infelizmente no finalzinho eles perderam. Os brasileiros abraçaram os equatorianos, eles são muito carismáticos, desde o início eles fizeram festam.
O equatoriano Dino Arostegi saiu decepcionado com o resultado da partida. Ele saiu de Riobamba, no Equador, para a acompanhar sua seleção nos três jogos da primeira fase da Copa.
— Estou decepcionado pela derrota do meu país, mas estamos apenas no começo da competição e esperamos ganhar a próxima partida.
Dino se diz encantado com Brasília e com o acolhimento da população. Ele diz que vai acompanhar os próximos dois jogos do Equador, em Curitiba e no Rio de Janeiro, mas sabe que sua seleção tem poucas chances e confessa que está torcendo para o Brasil ser hexacampeão.
Fonte: CAROLINA MARTINS, portal R7, em Brasília
