CENTRO DE ONCOLOGIA DA UNIDADE DE BRASÍLIA COMPLETA DOIS ANOS E INAUGURA SERVIÇO DE RADIOTERAPIA

tomógrafo 

Nova ala começa a funcionar em agosto para beneficiar pacientes oncológicos.

O investimento inclui equipamentos de última geração que possibilitam

a realização de tratamentos sem cortes, anestesia e internação aos

pacientes que não podem se submeter à cirurgia convencional

 

O Centro de Oncologia da unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês completou dois anos de funcionamento em junho e, neste mês de agosto, amplia o atendimento com a inauguração do serviço de radioterapia na unidade. Foram feitos investimentos 12 milhões na compra de equipamentos, adaptação e ampliação do espaço físico para implantar o novo setor, que terá capacidade para atender 50 pacientes em tratamento.

 

A tecnologia, que será utilizada, possui alta precisão, o que permite a realização de radiocirurgias em tumores como os de pulmão, fígado, pâncreas e vértebras. Embora o procedimento seja usualmente utilizado em turmores intracranianos, poucas instituições do País aplicam a técnica em outros tipos de neoplasias. A radiocirurgia extracraniana passou a ser feita no país há pouco tempo, o que possibilitou que os pacientes com tumores de pulmão, fígado, pâncreas e vértebras, que não apresentam condições de se submeter à cirurgia convencional, possam se beneficiar da técnica.

 

A coordenação do serviço de radioterapia será feito pelo especialista Rafael Gadia. Ele explica que o acelerador linear de életrons (aparelho que aplica a radiação no paciente) instalado, na unidade, possui um tomógrafo acoplado que possibilita o tratamento de tumores com precisão milimétrica. A essa técnica dá-se o nome de radioterapia guiada por imagem ou IGRT, na sigla em inglês. Um outro tomógrafo 4D, dedicado ao planejamento da radioterapia, acrescenta o movimento cardiorrespiratório do paciente à visão 3D do aparelho, permitindo avaliar o deslocamento do tumor e os órgãos próximos. A equipe de profissionais é formada por 1 médico radioterapeuta, 1 físico com especialização em radioterapia, 1 biomédico, 4 tecnólogos, 1 psicólogo, 1 nutricionista e profissionais de enfermagem.

 

O especialista ainda destaca que, ao adicionar a perspectiva dos movimentos cardiorrespiratórios, o equipamento permite aplicar de maneira precisa uma dose altíssima de radiação, provocando a morte das células malignas e protegendo as saudáveis. Desta forma, o paciente se ausenta o mínimo possível de suas atividades diárias e consegue manter sua qualidade de vida. “Nosso objetivo maior é o benefício do paciente, que poderá ser tratado com mais conforto e eficiência, além de não precisar de anestesia, internação ou qualquer tipo de procedimento invasivo”.

 

Desde a inauguração, em junho de 2011, o Centro de Oncologia da unidade de Brasília do HSL já realizou mais de 28 mil atendimentos, entre consultas médicas, sessões de quimioterapia e aplicações de medicamentos não-quimioterápicos.

 

Em agosto de 2011, a unidade registrou cerca de 340 consultas médicas. Em julho deste ano, foram 946 atendimentos realizados. O número de procedimentos médicos também saltou de 644 de julho de 2012 para 897 em julho deste ano. “Verificamos uma grande demanda de pacientes na capital federal. A inauguração da radioterapia, planejada desde o início da operação, vai permitir oferecermos um tratamento integral e multidisciplinar dentro da própria unidade”, explica o Dr. Gustavo Fernandes, diretor técnico do centro de oncologia do Hospital Sírio-Libanês Brasília.

 

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