Rodrigo Rollemberg, governador eleito, anuncia nesta segunda o secretariado

Escolhidos terão de trabalhar antes mesmo do início oficial do mandato a fim de buscar soluções que estanquem a crise financeira do Distrito Federal. Meta é definir prioridades para 120 dias

Matheus Teixeira

O secretariado a ser apresentado hoje à tarde pelo governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB), não pode esperar assumir o cargo para começar os trabalhos. Concluída a primeira etapa das atividades da equipe de transição, de fazer um diagnóstico da realidade das contas e do GDF, os chefes de cada pasta ficarão responsáveis por, desde já, planejar os primeiros 120 dias de governo. E não serão poucos os nós a serem desatados pelos escolhidos. Uma série de contratos vence no início do próximo ano e espera-se que eles deem um jeito de evitar a suspensão da prestação de serviços essenciais à população. Tudo isso com um deficit nas contas públicas estimado em R$ 3,8 bilhões.

No anúncio de hoje, Rollemberg confirmará uma reforma administrativa: as 39 secretarias ativas durante todo o mandato de Agnelo Queiroz (PT) agora serão, no máximo, 22. Com isso, alguns temas que hoje têm pasta exclusiva se tornarão subsecretarias vinculadas a áreas com mais peso. A nomenclatura de algumas pastas deve mudar. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por exemplo, terá outro nome e será tocada pelo PSD, que indicou Arthur Bernardes.

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O núcleo socialista esteve reunido ontem o dia inteiro para a definição dos responsáveis pelas áreas. Ficou decidido que a Casa Civil ficará com Hélio Doyle. Ele ainda comandará a comunicação do governo, incorporada à pasta. Será criada a Secretaria de Relações Institucionais, a ser chefiada pelo presidente regional do PSB, Marcos Dantas, responsável pela articulação política do governo. Para o Planejamento e Orçamento, Leany Lemos, coordenadora executiva da equipe de transição, foi a incumbida. Dos outros três chefes da equipe de transição, Paulo Salles deverá tocar a pasta de Ciência e Tecnologia, e Carlos Henrique Tomé, a de Transportes, que também terá novo nome. O terceiro, o diplomata Rômulo Neves, que estava cotado para assumir um cargo no primeiro escalão, ainda não tem função definida.

 

 

Fonte: Correio Braziliense

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