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    Polícia Federal caça políticos e empresários corruptos no Rio e causa temor no DF

    A Polícia Federal está nas ruas do Rio de Janeiro para cumprir mandados de prisão contra Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani, e também gerente da Agrobilara, a empresa que conduz os negócios da família; de Jorge Luiz Ribeiro, braço direito do presidente da Alerj; de Sávio Mafra, assessor especial do gabinete da Presidência; de Andréia Cardoso do Nascimento, chefe de gabinete do deputado Paulo Melo; e do irmão dela, Fábio, também assessor de Melo.

    Há também mandados de busca e apreensão nos gabinetes da presidência da Alerj e de Picciani, e dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB. Os procuradores também vão pedir a prisão dos parlamentares.

    Segundo informações, empresários de empresas de ônibus e de bilhetagem, dois políticos e alguns ocupantes da SEMOB (Secretaria de Mobilidade do DF) estão temerosos de que os braços da Operação deflagrada hoje no Rio, intitulada “Cadeia Velha”, cheguem ao DF.

    O grupo que comanda o transporte público do DF é oriundo do estado do Espírito Santo, com pessoas ligadas ao ex-governador Casagrande, que perdeu a eleição no estado e sendo do PSB,  ganhou uma boquinha no Governo do DF.

    Em agosto, o  Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) anulou a licitação referente às linhas de ônibus que atendem às bacias 1, 2 e 4 (Confira aqui as regiões afetadas).

     O juiz substituto Aragonê Fernandes invalidou os contratos firmados em 2011, entre o Governo do Distrito Federal e as viações Piracicabana, Pioneira e Marechal. À época, Agnelo Queiroz (PT) era governador do DF e Tadeu Filippelli (PMDB), vice-governador.
    A sentença ainda não proíbe as empresas de circularem no DF. A decisão só surtirá efeito 180 dias depois do trânsito em julgado. O juiz entendeu que houve “influência e direcionamento” da participação do advogado, alvo da operação Lava-Jato, Sacha Reck.

    Segundo o magistrado, Reck não poderia ter participado como consultor do edital elaborado para a licitação por ter proximidade com as empresas de ônibus. Em março, Sacha declarou ter cometido crimes em municípios de São Paulo, Santa Catarina e do Paraná.

    É mesmo necessário que se faça uma devassa no transporte público do Rio, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.

     

     

     

     

     

    Fonte: Donny Silva

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