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    Outubro Rosa: Anadem destaca a importância no combate a 73,6 mil novos casos de câncer de mama em 2024  

     

    Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética ressalta também os serviços oferecidos pelo SUS em relação à prevenção, diagnóstico e tratamento da doença

     

    O mês de outubro é lembrado como um período dedicado à mulher, graças à campanha Outubro Rosa, movimento conhecido em todo o mundo, que simboliza a luta contra o câncer de mama, com início nos anos 1990, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure, nos Estados Unidos, distribuiu laços cor-de-rosa para os participantes da primeira Corrida pela Cura da doença.

     

    No Brasil, além do câncer de mama, o Outubro Rosa também chama a atenção para o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o tipo mais frequente em mulheres brasileiras, após o câncer de pele. Em 2024, foram estimados 73,6 mil novos casos, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Embora relativamente raro em mulheres com menos de 35 anos, acima dessa idade a incidência cresce de maneira progressiva, principalmente após os 50 anos.

     

    Já o câncer de colo do útero é o segundo tipo mais comum entre o sexo feminino em todo o mundo, ficando atrás do câncer de mama, sendo a principal causa de morte por câncer em muitos países. No caso do Brasil, é o terceiro tumor com mais incidência, com 17 mil novos casos entre 2023 e 2025, correspondendo a uma taxa de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

     

    Para o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Raul Canal, é importante a conscientização das mulheres, cada vez mais cedo, sobre o autocuidado, como forma de prevenção ou, ao menos, o diagnóstico precoce. “Outubro Rosa já faz parte do calendário brasileiro há muitos anos e, se não fosse ele, o número de mulheres acometidas pela doença seria maior. Por isso, essa e outras campanhas são fundamentais para a saúde das mulheres”, afirma.

     

    Importante saber

    Prevenir é preciso. Para isso, adotar a prática de atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o surgimento do câncer de mama, assim como a amamentação, também considerada um fator de proteção. No caso de surgimento de algum nódulo suspeito nas mamas, além dos exames clínicos, há exames de imagem, como a mamografia, a ultrassonografia e a ressonância magnética, que auxiliam no diagnóstico.

     

    Por sua vez, a prevenção do câncer do colo do útero está diretamente relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV), que é transmitido por meio de relações sexuais. Além do uso de preservativos, a vacinação contra o HPV é a medida mais eficaz de prevenção contra a infecção, e há também exame ginecológico preventivo, o Papanicolau. “Pacientes com os dois tipos de cânceres têm o Sistema Único de Saúde (SUS) para diagnóstico e tratamento à disposição. É importante que a pessoa vá às instituições de saúde em busca de auxílio, para tratar a doença logo no início. Inclusive, é preciso ressaltar que a vacina contra o HPV é distribuída gratuitamente”, atesta Canal.

     

    De olho nos sintomas

     

    Câncer de mama:

     

    Nódulo fixo e geralmente indolor;

     

    Pele da mama avermelhada, retraída ou com a aparência de uma “casca de laranja”;

     

    Alterações no bico do seio, como retrações;

     

    Pequenos caroços nas axilas ou no pescoço;

     

    Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

     

    Câncer de colo do útero:
    No início, pode não apresentar sintomas;

     

    Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (vai e volta) ou após a relação sexual;

     

    Secreção vaginal anormal;

     

    Dor durante a relação sexual;

     

    Dor abdominal;

     

    Queixas urinárias ou intestinais.

    Anadem

    A Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) foi criada em 1998. Enquanto entidade que luta pela categoria de seus direitos, promove o debate sobre questões relacionadas ao exercício da medicina, além de realizar análises e propor soluções em todas as áreas de interesse dos clientes, especialmente no campo jurídico. Para saber mais, clique aqui.

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