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    Criminosos, foi-se o tempo

    Material supostamente vazado da CPMI do Cachoeira publicado no blog Conversa Afiada foi fabricado por integrantes do grupo criminoso

     

    Procurador Geral da República é mais uma vítima do grupo ligado a Cachoeira  Foto: ABr

     

    Foi-se o tempo em que uma mentira levava dias, semanas e até meses para ser desmascarada. Foi-se o tempo também em que os crimes levavam anos para serem desvendados. Foi-se o tempo em que uma armação mentirosa tornava-se verdade, dependendo de quem a contasse. …

    Foi-se o tempo para quem não se atualizou, não deixou os costumes adquiridos na época da ditadura e pretende praticá-los nos dias de hoje, outros  que foram vítimas, hoje praticam ações antes por eles abominadas, não  aprenderam que vivemos numa democracia e que temos na Presidência da República uma mulher, que ao contrário dos que faziam parte de um  tempo que se foi, mostra-se mais competente administrativamente, habilidosa e do ponto de vista político respeita a quem a ela faz oposição, sem perseguir, e muito menos sem tentar macular a honra de quem quer que seja, aptidões  diga se de passagem, que faltam a alguns políticos no Distrito Federal .

    Faço essas reflexões para alertar que a cada dia que passa, vejo confirmado o alerta que fiz ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do DF da existência de grupos que criavam dossiês e tramas contra diversas pessoas, inclusive contra o titular deste blog. No decorrer destes meses, não foram poucos. Todos foram devidamente registrados oficialmente.

    É triste para mim, como cidadão comum, ver alguns políticos eleitos pelo voto do povo, tentarem juntamente com alguns jornalistas, sem escrúpulos, tornar realidade uma mentira tão deslavada como a que foi publicada pelo blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim,  citando como fonte a CPMI que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com autoridades e empresários brasileiros.

    É triste ver merecer espaço em alguns veículos da imprensa um lixo, um punhado  de mentiras produzidas pelos que transitam na lama, e dela tentam macular a honra de pessoas que fazem das suas vidas um templo em defesa da sociedade brasileira.

    Querer juntar no mesmo lugar Dadá, Jairo, Carlinhos Cachoeira e outros indivíduos  e no meio deles agregar a figura republicana do  procurador-geral da República, Roberto Gurgel, provoca muita, mas muita ânsia de vômito.

    Afirmo isso porque há muito tempo alerto a algumas autoridades o que viria acontecer e hoje vemos materializado aquilo que tanto denunciei.

    O lixo divulgado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim trouxe a mim ao mesmo tempo repugnância e alívio. Repugnância porque não esperava que os marginais chegassem tão longe. E alívio por ter agora uma prova de que as minhas denúncias tinham fundamento, de  que produziram tal material e que estavam e ainda estão a serviço do crime.

    Se realmente o jornalista obteve o tal documento com alguém que integra a CPMI, e se foi apreendido pela Polícia Federal, está mais do que claro que há uma tentativa criminosa de imputar ao titular deste blog práticas jamais cometidas, e o que é mais estarrecedor, encobrir algo que ainda não foi revelado. Da minha parte garanto, linha alguma daquele documento que se refere a mim é verdadeira.

    E digo mais. Com essa prova engendrada, posso garantir uma coisa: esses criminosos têm um financiador. Só nos resta agora ver tornado público o esperado nome.

    Para terminar, me reforça a esperança em ver que com a publicação do material atribuído à CPMI que trata das relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira chegaremos aos nomes dos criminosos que compõem este bando e que, durante algum tempo, estavam encobertos, criando falsas denúncias e confundindo a opinião pública.

    Ao atacar o procurador Roberto Gurgel, os bandidos deixaram suas impressões digitais e elas com certeza levarão os autores às barras dos tribunais, juntamente com seus mentores intelectuais e, claro, os patrocinadores.

    Foi-se o tempo em que uma mentira contada diversas vezes tornava-se verdade. É, foi-se o tempo…

     

     

    Fonte: Edson Sombra

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    Deve ler

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