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    DF terá ‘central de projetos’ e fim de contratos temporários, diz Rollemberg

    Governador eleito começou a organizar equipe de transição nesta segunda.
    Grupo vai verificar se déficit identificado nas contas públicas é real, disse.
    Mateus Rodrigues
    Do G1 DF

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    O governador eleito do DF, Rodrigo Rollemberg, comemora vitória no segundo turno da eleição (Foto: Wilson Dias/ABr)
    O governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), anunciou nesta segunda-feira (27) algumas das medidas que pretende implementar nos primeiros meses de governo. Ele assume o GDF em 1º de janeiro.
    Rollemberg resgatou lemas utilizados durante a corrida ao Buriti, como o combate à burocracia e o fortalecimento da captação de recursos. “O que a gente já anunciou durante a campanha é que vamos evitar o desperdício, acabar com a cultura dos contratos temporários para fazer licitações, e com isso reduzir o valor destes contratos”, disse.
    O que a gente já anunciou durante a campanha é que vamos evitar o desperdício, acabar com a cultura dos contratos temporários para fazer licitações, e com isso, reduzir o valor destes contratos”
    Rodrigo Rollemberg, governador eleito do DF
    O novo governador também anunciou que criará uma “central de projetos” e que vai buscar o equilíbrio das contas públicas do DF.
    “Vamos criar uma central de projetos para aumentar a capacidade do DF de captar recursos federais e internacionais. E vamos atrás das dívidas que o DF tem a receber, tomando as providências necessárias para que se possa retomar os investimentos”, afirmou em entrevista após reunião com a Executiva regional do PSB.
    Com mandato de senador até 2018, ele afirmou que vai continuar atuando no Legislativo até dezembro deste ano. Durante este período, ele pretende trabalhar em paralelo ao lado da equipe de transição, que será formada nesta semana para preparar o novo governo.
    Déficit do GDF
    Rollemberg voltou a falar que combaterá o que chamou de “um déficit de R$ 1,2 bilhão” nas contas públicas do governo local. O número foi citado no primeiro discurso oficial como governador eleito, no domingo (26), mas o GDF afirma que a dívida pública não existe.

    psb:rollemberg

     

     

     

     

     

     

     

     

    Rodrigo Rollemberg em reunião com Executiva do
    PSB no DF (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
    “É importante ter todas as informações com transparência nessa transição. A informação que temos hoje é a que foi publicada no Diário Oficial do DF, de que o governo já assumiu déficit de R$ 1,2 bilhão. Na transição, teremos a oportunidade de verificar se é isso, se é menor ou maior. Precisamos de exatidão para formular a solução para os problemas”, disse.
    O governador eleito evitou falar na redução da folha de pagamento e no corte de órgãos e secretarias, proposta compartilhada entre os candidatos ao GDF no segundo turno. Questionado se o enxugamento da máquina pública ajudaria a pagar um eventual déficit, Rollemberg disse que vai aguardar a análise dos dados pelo governo de transição.
    “Nós temos que ter acesso às contas de forma detalhada do DF para saber o que isso [o tamanho da folha de pagamento] significa. Mas temos que fazer com que o DF volte a crescer, e nesse sentido o combate à burocracia é importante. No ano passado, o Centro-Oeste cresceu 3,3%, o DF cresceu 1,1%. A média de desemprego é de 7% no país, e 12% no DF.”

    Autonomia
    Após a reunião partidária, Rodrigo Rollemberg também comentou as leis aprovadas na semana passada na Câmara do DF em primeiro turno, que visam reduzir a autonomia do governo e aumentar a consulta ao parlamento na tomada de decisões.
    “Vejo [essas mudanças] com prudência. É claro que temos que respeitar as decisões da Câmara Legislativa, mas temos que tomar cuidado para que não sejam medidas que dificultem a ação do governo. Vamos analisar uma a uma essas propostas e procurar a compreensão dos deputados do Distrito Federal.”
    Segundo turno
    Rollemberg venceu o oponente, Jofran Frejat (PR), com 55,56% dos votos no segundo turno. Entre as propostas dele estão a adoção do turno integral em todas as escolas públicas, a redução do número de secretarias de governo, a implantação do bilhete único para transporte coletivo e a escolha de administradores regionais por meio de eleição.

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    Deve ler

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