Política: É hora de falar a verdade
Estamos diante do absurdo: um notório ficha-suja pedindo seu voto. Esta não será uma simples eleição para governador, vice, senador e deputados federais e distritais. Há mais em jogo.
É uma eleição pela decência. Cenas mostradas no fim de 2009 ainda são frescas na memória. Cumprindo ordem da Justiça, a Polícia Federal e o Ministério Público apreenderam, na residência oficial do então governador e no palácio do Governo, milhares de reais, dólares e euros e documentos secretos.
A Operação Caixa de Pandora revelou um enorme esquema de desvio do dinheiro público. O desdobramento do caso levou à prisão do ex-governador, apontado como chefe e mentor do esquema.
Pego com maços de dinheiro sujo nas mãos, o ex-governador preso tenta terceirizar a culpa do próprio ato vil. Começou acusando seu partido à época, o DEM, de complô. Depois, acusou o ex-governador Roriz de tramar o flagrante. Hoje, aliado de Roriz, ele procura outro culpado.
Estamos prontos para enfrentá-lo…
Nesta campanha vou mostrar o mal que ele representa. Nunca vamos esquecer a vergonha que passamos ao ver a nossa querida Brasília exposta nos jornais de todo o país. Basta de mentiras.
Recuperamos nossa autoestima. Voltamos a ter orgulho de morar no DF, território livre de analfabetismo, primeira cidade do mundo autossuficiente no aleitamento materno. O próximo título poderia ser o de cidade livre de corrupção. Depende de nós.
Os números não mentem: de 2006 a 2010, o governo anterior investiu R$ 7.242.222,00 no DF. No meu governo estamos investindo quase o dobro: R$ 13.836.163,00. O máximo que o ficha-suja investiu em obras e ações foi R$1.856.816,00, em 2009. Já em 2012, superamos a marca: R$2.227.322,00. Em 2013 chegamos a R$ 3.729.619,00. Agora, em 2014, estamos investindo R$ 5.331.623,00.
Temos mais de três mil obras para mostrar – e vamos relacionar todas em um site específico, na internet; obras verdadeiras, feitas com qualidade, como manda a lei, não como as alegadas obras do governo anterior. Aliás, alguém pode citar cinco obras que tenham sido iniciadas e inauguradas pelo ficha-suja? Cinco bastariam.
É lugar-comum um governante reclamar do antecessor. Até o ex-governador preso acusou seu antecessor – agora aliado de ocasião – de deixar um rombo de R$ 750 milhões. Mas quando assumi, a realidade era o caos, herança deixada pela incrível marca de quatro governadores em apenas um ano.
Havia 157 obras paradas – por erro de projeto, superfaturamento. Retomamos todas, entregamos uma a uma.
A marca mais forte deixada pelo ficha-suja foi o descaso com o dinheiro público. Eu criei a Secretaria da Transparência e o Portal da Transparência – a vida financeira do GDF é acessível para conhecimento e fiscalização de todos.
Ao mesmo tempo, tocamos obras importantes para o trânsito, enfrentamos os barões das empresas de ônibus. Vencemos. O resultado é a renovação total da frota de ônibus: já são mais de 2.500 ônibus novos rodando.
A mudança continua: o metrô vai chegar à Asa Norte. Ceilândia e Samambaia vão ganhar novas estações – os recursos estão garantidos. O Expresso DF Sul é realidade, liga Gama e Santa Maria ao Plano Piloto e uma viagem que durava 1h 30min agora é feita em 40 minutos. Estamos fazendo o Expresso DF Norte, para beneficiar os moradores do Lago Norte, Paranoá, Sobradinho I e II, Planaltina e condomínios.
Outra mudança importante é o asfalto. Até o fim do ano teremos seis mil quilômetros de vias e avenidas com asfalto novo.
Houve mudanças na saúde também. Ainda não atingimos o ponto de excelência que eu desejo, e a sociedade merece, mas avançamos. Dobramos os leitos de UTI: eram 206, agora são 437.
Contratamos 14.800 profissionais, dobramos o número de agentes da saúde, construímos nove clínicas da família e cinco UPAs – mais três estão em construção.
Em parceria com a sociedade civil, está funcionando o Hospital da Criança, referência nacional em doenças graves infantis e na qualidade de atendimento, com mais de 920 mil pacientes. O hospital está sendo ampliado para atender dez vezes mais pacientes.
Também criamos as carretas da mulher, que levam equipes médicas às cidades, e a Carreta da Visão, que já fez 6.500 cirurgias de catarata e milhares de exames. Todas estas ações tiraram mais de 300 mil pessoas das filas dos hospitais no ano passado.
Mais mudança: o DF é hoje referência nacional em transplantes de coração, córnea, pulmão e medula óssea.
E uma mudança carinhosa, da qual eu me orgulho muito: entregamos 25 creches; outras 18 estão em construção. Ainda este ano começamos a construir mais 40, para dar tranquilidade às mães que precisam trabalhar. As crianças recebem 5 refeições por dia, brincam e são educadas. Das creches, vão direto para escolas de ensino integral.
Hoje o DF tem 225 escolas de tempo integral. O dobro do que havia. E não é ensino integral de mentirinha como se viu no governo ficha-suja. Agora, o aluno fica os 2 turnos na escola, com aulas de reforço, arte e esporte e recebe 5 refeições diárias.
Em Brazlândia, 100% das escolas já são em tempo integral.
A população mais carente vive a mudança de perto. Mais de 62 mil famílias saíram da pobreza. O GDF paga um adicional ao bolsa-família. E vidas são transformadas pela Fábrica Social, que ensina uma profissão a quem vivia de catar lixo -alguns já estão devolvendo o cartão do bolsa-família, pois já conseguem sustentar o lar com seus ganhos. A Fábrica é um exemplo de inclusão social através do trabalho.
Demolimos o CAJE, que durante 38 anos se notabilizou pelas mortes de menores infratores em nunca contribuiu na ressocialização deles. Os jovens foram transferidos para 3 unidades que fizemos.
Quando assumi o governo, o DF só tinha 3 centros olímpicos. Em 3 anos fizemos mais 8, que atendem mais de 40 mil jovens carentes.
Estamos implantando uma grande política habitacional; Já entregamos 10 mil casas e mais 90 mil estão sendo construídas, em bairros urbanizados, com água, luz e ruas asfaltadas.
Com a regularização das propriedades, dez mil famílias receberam a escritura de seus imóveis. É assim que estamos combatendo um mal recorrente do governo anterior: a grilagem.
A mudança começou e precisa continuar.
Fonte: Por AGNELO QUEIROZ / Jornal da Comunidade
