O governador Agnelo chegou da viagem à Asia e Europa com muitas ideias e disposição em promover uma mudança na sua gestão.
No entanto, passados mais de 15 dias do anunciado pacote administrativo, apenas algumas mudancas pontuais foram feitas e diga-se para pior.
Por exemplo, a administracao do Itapuã, cidade de porte e importancia, ficara no controle do Pastor Ronaldo Fonseca que indicou seu fiel escudeiro, Donizete Santos, com currículo de dar inveja ao contraventor Carlinhos Cachoeira.
O governador tem que pensar em ter executivos, com experiência na administração e inciativa privada, precisa entender que o momento e de ter resultado e pensar menos em política.
Precisa aumentar sua aprovação junto aos eleitores, pois de nada adiantará qualquer alinhamento político, atender gurpos por espaço e no final nao ser reeleito.
A Presidenta Dilma pode “bater” porque tem 70% de aprovacao, no caso do governador Agnelo, qualquer deslize, estara fora, até porque que decidirá sua vida e o partido.
As pesquisas de hoje dizem que o eleitor votaria em qualquer um, menos no atual governador Agnelo Queiroz. Não adianta nem o discurso que tem tempo para reverter, pois o calendário político já começou e quanto mais tempo demorar a trocar sua equipe, mais demorará em ter resultado, já que novos administradores vão demorar a entender o trabalho e processo buricratico, no minimo 6 meses e o ano esta terminando.
Na coluna de Tereza Cruvinel de domingo, ela destaca o entrosamento entre o senadores Cristovam e Rodrigo Rollemberg, com intenção clara de candidatar-se ao governo do Distrito Federal. Vem aí o partido da Marina Silva, que irá arrebanhar evangélicos e quer ser senadora por Brasilia, com apoio do Reguffe, que pode até vir candidato ao governo com o apoio de Marina.
O PT com suas várias correntes, querendo tudo, o TCDF, a presidência da Câmara Distrital e todos os espaços possíveis. O deputado Patricio luta com todas as forcas para sua reeleicao e o governador Agnelo aposta no PEN do seu Secretario Alirio Neto e quem sabe, migrar para lá, caso o PT faça um projeto com outro candidato ou até um acordo nacional com o presidente do PSB Eduardo Campos em favor do senador Rollemberg.
Muitas são as variantes, mas o importante é o governador Agnelo entender que deve organizar seu grupo e buscar resultados com urgência, deixar a política quando sua aprovação estiver em pelo menos 50%, daí a política ficará mais fácil de ser conduzida.
