Presidente da Terracap nega irregularidades na construção de estádio

Durante uma reunião, os manifestantes questionaram os investimentos nas obras do estádio Mané Garrincha e cobraram a abertura de auditorias para investigar a movimentação financeira da Terracap

Agência Brasil

Uma comissão formada por integrantes de movimentos sociais que realizaram protesto contra a Copa do Mundo, nesta quinta-feira (15/5), em frente à sede da Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap, foi recebida pelo presidente da companhia, Abdon Henrique de Araújo.

Durante a reunião, os manifestantes questionaram os investimentos nas obras do estádio Mané Garrincha e cobraram a abertura de auditorias para investigar a movimentação financeira da Terracap. Em resposta, o presidente da Terracap afirmou que não existem irregularidades ou superfaturamento nas obras. Ele também negou desvios de recursos das áreas saúde e da educação para a construção do estádio, que custou R$ 1,015 bilhão, de acordo com o Portal da Copa.

Composto majoritariamente por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o ato também cobrou o cadastramento de famílias que lutam por moradia, no Distrito Federal, e uma política federal para evitar despejos forçados. As reivindicações do MTST foram apresentadas em protestos em São Paulo e outras cidades-sede da Copa.

O protesto realizado em frente à Terracap foi o primeiro dos que ocorreram, hoje, em Brasília, como parte do 15M – Dia Internacional de Lutas contra a Copa. À noite, movimentos e ativistas protestaram na Esplanada dos Ministérios.

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