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    Renúncia ou Impeachment ?

    Na história política recente do Brasil democrático, assistimos a ascensão e queda de vários políticos. Em tempos de Sérgio Moro, nunca se viu tanto político preso ou condenado como agora. Mas mesmo assim, parece que alguns políticos não leem jornais, blogues ou assistem telejornais, porque ainda cometem os mesmos crimes que seus colegas presos. Acham que estão imunes devido aos poder que detém e aos amigos do mundo jurídico. Mas não escaparão das garras da Polícia e da Justiça!

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    Com a morte de Tancredo Neves, após sua eleição para a Presidência da República, José Sarney assumiu o governo e saiu debaixo de denúncias e inflação incontrolável. Sua fama de corrupto permanece até os dias atuais. O ex-presidente Fernando Collor, por exemplo, denunciou marajás no estado de Alagoas e acabou se tornando presidente do Brasil. Então jovem e rico, ganhou as eleições numa apertada disputa com o então metalúrgico Luis Inácio Lula da Silva.

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    Collor falava em honestidade, mas permitia que seu amigo de longa data, o então empresário PC Farias (assassinado posteriormente) fizesse negociatas no governo federal. Deu no que deu e a dupla foi expulsa do Palácio do Planalto. Pedro Collor, irmão do então presidente, e um motorista, foram os responsáveis pelas principais denúncias que levaram Collor a deixar o poder.

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    O ex-governador José Roberto Arruda também foi do céu ao inferno, e sempre com o discurso moralista mas com atitudes nada republicanas que foram descobertas após a delação do delegado aposentado Durval Barbosa. As denúncias foram substanciadas em vídeos reveladores e Arruda foi preso por um tempo sob a acusação de querer atrapalhar as investigações.

    Enquanto isso, temos assistido nos últimos dias, desde a publicação de reportagem assinada pelo competente jornalista Ary Filgueira, da revista ISTOÉ, a um festival de denúncias contra o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).
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    Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, foi quem trouxe à público, gravações e documentos que revelam supostos pagamentos de propina no governo de Rollemberg. Num primeiro momento, o governador saiu atirando, chegando a dizer que a sindicalista “pagaria caro” pelas denúncias.

    Teve início então, um amplo processo do Buriti no sentido de desconstruir a imagem de Marli e a própria história. E novamente o governador cometeu equívocos ao estilo Dilma: falou demais sem saber do teor exato do que foi entregue ao MP.

    E continuou errando: ingressou na Justiça exigindo que o depoimento de Marli fosse aberto e não fechado. Resultado: Em alto e bom som, Marli Rodrigues afirmou à CPI da Saúde, que a primeira-dama Márcia Rollemberg seria a cabeça de todo o esquema de corrupção na SES.

    E para completar, Rollemberg ainda piorou o que estava ruim: exonerou  dois servidores devido às denúncias de suposto esquema de propina no GDF e de um delegado que propôs trabalho voluntário para apurar o caso.

    Envolvidos nos áudios sobre suposta cobrança de propina no governo do Distrito Federal, o ouvidor da Vice-Governadoria, Valdecir Marques de Medeiros, e o chefe da assessoria de comunicação da Secretaria de Turismo, Caio Barbieri, foram exonerados nesta segunda-feira (25). O delegado Rafael Sampaio, que propôs a criação de uma força-tarefa voluntária para ajudar nas investigações da CPI da Saúde, também deixou o cargo que ocupava na Secretaria de Segurança.

    Deputados distritais membros da CPI da Saúde estranharam o comportamento do governo diante da crise. Quem foi denunciado, continua tranquilo. Quem denunciou ou quis ajudar a investigar, foi exonerado. O governador não possui ampla base de apoio na Câmara Legislativa do DF.

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    Mas para um governador que, ao anunciar sua equipe de governo em janeiro de 2015, só viu a presença de um deputado federal (Rogério Ross0) e três distritais e nenhum senador, o desfecho não poderia ser diferente. Começou mal, poderá terminar mal.

    Segundo fontes ouvidas pelo Blog, diante do que foi divulgado e principalmente do que ainda será apresentado nas próximas semanas, o melhor a fazer por Brasília neste momento, seria o governador Rodrigo Rollemberg  renunciar diante do que está por vir, e evitar um eventual processo de impeachment.

    É bombástico o que vem por aí, e quando vier à público, sepultará a carreira de Rollemberg semelhante ao ocorrido com Arruda. E se prestarem bem atenção, Arruda foi preso por tentar atrapalhar as investigações. Alguns deputados distritais ouvidos pelo Blog,  questionam se o governador atual não estaria atrapalhando as investigações sobre o escândalo da saúde ao tentar publicamente denegrir a imagem da denunciante e fazer exonerações absurdas e estranhas…


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    O inferno astral finalmente começou para o governador socialista que visitou templos prometendo regularização e que recebeu apoio de pastores no Sol Nascente, em Ceilândia, mas que após assumir a cadeira de governador do Distrito Federal, fez como Pilatos e lavou as mãos, permitindo a derrubada de igrejas naquela região.

    Como já disse antes aqui no Blog, nunca vi um governador derrubar casa de pobre ou templo religioso se dar bem. Arruda derrubou um templo no Riacho Fundo I tão logo assumiu o governo, mas havia visitado a igreja para pedir votos durante a campanha eleitoral. Após denúncias,  acabou expulso do Palácio do Buriti.

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    O governo de Rodrigo Rollemberg vai enfrentar uma avalanche de novas denúncias. Vamos assistir daqui por diante, aos novos capítulos  de um governo que ganhou a eleição com o roteiro que dizia ser trabalhador, honesto e competente, mas que ao longo de sua exibição, mostrou-se pior do que o antecessor petista.

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    Uma vergonha para a denominada ‘Geração Brasília’. Aliás, Rollemberg não é brasiliense. É carioca e portanto, assim como o prefeito do Rio, gosta de levar a vida na brincadeira. Mas governar não é brincadeira. Cariocas e brasilienses que digam…

     

     

     

     

     

    Fonte: Donny Silva

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