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    EXCLUSIVO: Presidente da TCB diz que foi pressionado a deixar a Administração do Guará

    Diretor-presidente da TCB, André Brandão. Foto: Agenda Capital

    Por Delmo Menezes

    Brasiliense, 36 anos, morador do Guará II, casado e pai de três filhos. Formado em engenharia elétrica com ênfase em computação e pós-graduado em Administração Pública. Este é o perfil do jovem André Brandão, ex-administrador do Guará e atualmente diretor-presidente da TCB.

    Nesta entrevista exclusiva ao Agenda Capital, Brandão fala de sua passagem pela Administração do Guará, do novo desafio que é estar à frente da TCB e do seu projeto político.

    Leia a entrevista na íntegra:

    AC – Como o senhor avalia a sua gestão nos dois anos que esteve à frente da Administração Regional do Guará?

    AB – Considero que fizemos uma gestão eficiente, atendendo de forma positiva as diversas demandas levadas pela população e lideranças da cidade. O resultado disso, é a satisfação das pessoas com nosso trabalho. Se você andar pelo Guará, poderá notar o trabalho que fizemos em parceria com as lideranças da cidade. Mesmo com toda dificuldade orçamentária, melhoramos a iluminação pública, a limpeza e o asfalto. Quando você vai a uma feira, você nota o reconhecimento do povo em relação a nossa gestão. Isso não tem preço. Aproveito para agradecer o apoio que sempre tive do governador Rollemberg durante nossa permanência à frente da Administração.

    AC – Como é presidir a TCB que no passado foi a maior empresa de transporte coletivo público do DF atendendo 96% das linhas de ônibus e hoje representa menos de 15% do total de linhas do Distrito Federal?

    AB – As pessoas as vezes me perguntam se a TCB ainda existe. Imediatamente respondo que existe sim. Nos quatro meses que respondo pela empresa, já colocamos alguns projetos sociais para andar, o turismo cívico que está rodando hoje, temos alguns projetos em andamento como a compra de ônibus elétricos que já é uma realidade nos países de primeiro mundo. A TCB precisa se tornar um laboratório na área de mobilidade no DF. A empresa está passando por um novo momento, e até a marca da empresa estamos mudando.

    AC – Temos ouvido em conversas de bastidores que o senhor é pré-candidato a deputado distrital. O senhor confirma esta informação?

    AB – Confirmo sim. Sou filho de Brasília e pretendo colocar meu nome para passar pelo crivo da sociedade. Ainda não me decidi sobre a questão partidária, porém nos próximos dias deverei tomar uma decisão. Eu acredito que política é feita para servir, e não ser servido dela. Não podemos colocar nossos interesses individuais a frente do coletivo. Temos que servir a sociedade que é a dona do nosso mandato. Quando administrei o Guará, administrei para a cidade, para a comunidade. Hoje temos visto que alguns políticos depois de eleitos, pensam apenas nos seus próprios interesses e isso é muito ruim. São grupos muito fechados que esquecem a sociedade como todo. Temos que ter mais responsabilidade com o bem público e com as pessoas que confiaram em nós.

    AC – Durante a sua trajetória em diversos órgãos por onde passou, o senhor tem sido avaliado como um bom gestor. Como considera aqueles que são detentores de cargos públicos?

    AB – Temos que ter visão de estadista. A maioria dos gestores tem visão imediatista. Planejam a curto prazo. São ações realizadas apenas para apagar fogo naquele momento. Temos que ter visão de futuro. Temos que criar um planejamento para médio e longo prazo.

    AC – O senhor é cristão, pai de três filhos e defensor da família. Na sua campanha pretende visitar as igrejas?

    AB – Com certeza. Sou um defensor da família tradicional e do casamento. Pretendo visitar as igrejas cristãs evangélicas e católicas. Tenho mais de 15 anos de conversão. Construí minha família baseado em princípios cristãos. Conheci minha esposa na igreja, sou um privilegiado porque tenho uma família abençoada. Tenho muitos amigos que são líderes nas suas igrejas. Vou visitá-los e falar dos nossos projetos.

    AC – O senhor teve alguma pressão política para deixar a Administração do Guará?

    AB – Sim tive pressão e não foram poucas. Foi algo que me doeu muito, mas já superei. Tive o apoio de muitos amigos e da família.

     

     

    Fonte: Agenda Capital

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