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    TCDF cobra explicações sobre compra de leitos no Hospital do Mané Garrincha

    Decisão é resposta à representação de autoria do MPC e do deputado Leandro Grass sobre divergências na prestação de contas da nova unidade

     

    OTribunal de Contas (TCDF) fixou nesta quarta-feira (27/05) prazo de cinco dias para que a Secretaria de Saúde explique a compra e instalação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o hospital de campanha montado no Estádio Mané Garrincha.

    O documento questiona a forma de contratação da empresa Hospital Serviços de Assistência Social sem Alojamento Ltda e ainda lança suspeitas de que a quantidade de leitos pagos não batem com os que realmente foram entregues. Apesar de ter anunciado 200 leitos, a prestação de contas apresentada mostra que, no total, 197 foram entregues, conforme aponta a representação.

    “No detalhamento, vimos que são 173 UTIs, 20 com ventiladores e outras quatro para box de enfermaria. Mesmo não chegando ao número que havia falado, o valor de quase R$ 80 milhões anunciado por 200 leitos se manteve”, explicou o deputado na ação.

    “Outra coisa que não ficou transparente foi a razão da escolha da empresa para o serviço. Não foi informado, por exemplo, quais outras empresas se apresentaram para esse chamado. Então é algo sério e que precisa ser checado para que o dinheiro público não seja mais uma vez mal utilizado sob o pretexto da pandemia de Covid-19”, destacou, em outro trecho.

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    Acesso integral

    Pela decisão dos conselheiros, a Secretaria de Saúde ainda deverá encaminhar a íntegra do processo para o TCDF também nos próximos cinco dias.

    “Feitas essas considerações, diante da relevância da matéria, tenho por pertinente acolher a proposta da representante para que se promova a oitiva da SES/DF, que deverá se pronunciar no prazo de 5 (cinco) dias sobre os fatos representados, previamente à deliberação do Tribunal quanto ao pedido de medida acautelatória constante da exordial”, registrou o relator, conselheiro Inácio Magalhães.

    A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde foi procurada pelo Metrópoles, mas não havia se manifestado até a publicação da reportagem.

    Fonte: Metrópoles

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