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    Manifestação na Paulista: esse movimento começou em São Paulo e tem que tomar o Brasil

    A morte de Cleriston não terá sido em vão
     
    O deputado Thiago Manzoni participou neste domingo (28) da manifestação, na Avenida Paulista (SP), em homenagem ao Clezão e contra o autoritarismo. Uma multidão ocupou as ruas em apoio ao Estado Democrático de Direito.
    Após os acontecimentos do dia 8 de janeiro, esta foi a primeira manifestação em larga escala. Para o deputado Thiago Manzoni, este movimento que começou em São Paulo colocará o Brasil de volta nos trilhos. “Hoje nós homenageamos Cleriston e a família dele e dissemos ao Brasil que o Brasil não vai mais tolerar, o autoritarismo, o arbítrio e tudo que tem acontecido na nossa nação”.
    Durante a manifestação, o deputado Thiago Manzoni, que participou em cima do trio, conversou com lideranças políticas e parlamentares a respeito do arbítrio e autoritarismo do poder judiciário brasileiro. “As pessoas vieram dar um basta aos abusos de autoridade. Infelizmente, tudo isso impulsionado pela morte do Clezão. O importante é que a gente não deixe que essa morte seja em vão. A gente tem que lutar pela liberdade e pela justiça, não só pela memória do Clezão mas para todos os presos políticos. Nós queremos Justiça”, disse a deputada federal Bia Kicis.
    O senador Magno Malta compartilhou que as pessoas estavam na manifestação lutando pela liberdade. “Nós estamos aqui pela memória desse patriota que morreu de forma covarde e ilegal. Ele morreu sem saber que crime cometeu, na tutela do Estado. Estamos aqui pela nossa democracia, pela nossa liberdade”.

    O comentarista Marco Antônio Costa afirmou que o judiciário brasileiro precisa ser responsabilizado pelo autoritarismo no país. “A gente tem que defender as liberdades individuais, de expressão, de imprensa em memória do Clezão, em memória, em memória de todos aqueles que foram solapados, foram execrados em todos os regimes totalitários”, afirmou Costa.

    O pastor Silas Malafaia enfatizou que o povo é o supremo poder de uma nação e que as pessoas não devem se omitir. “Se você se omitir, aqueles que não têm autoridade do supremo poder vão exercer o poder no teu lugar. Essa manifestação é para marcar uma posição, nós não aceitamos virada de mesa de autoridade contra a carta magna: liberdade de expressão e de manifestação”.

    O desembargador aposentado, Sebastião Coelho lamentou a morte de Clezão e disse que esta tragédia não será esquecida.  “O momento é de muita dor, mas também é um momento de transformação. Eu creio que essa morte não será esquecida. Nós vamos falar todos os dias até acontecer uma mudança real nesse país”.

    O deputado Federal Marcos Pollon alertou que o cristão não pode desistir, pois não existe mais respeito aos princípios básicos dos direitos e garantias individuais do cidadão.  “Sei que tem muita gente perdendo a esperança por conta do momento sombrio que a gente vive, parece que só piora. Só que o cristão, ele não tem direito de desistir, ele não tem direito de ter medo. Nós precisamos urgentemente nos levantar, pois o Estado ditador matou um brasileiro inocente “.
    O deputado federal Gustavo Gayer alertou ao povo brasileiro que é hora de ir para a rua, pois o Brasil está vivendo na ditadura do medo. “O que eles querem é que você não vá para as ruas e não saia em defesa do futuro de seus filhos. Mas, quando a gente fala das nossas famílias, não há limite para nossas ações. Todos nós que estamos indo para as ruas temos medo do que pode acontecer contra nós, mas é melhor que aconteça conosco do que com as próximas gerações”.
    A manifestação é dizer de uma vez por todas que chega de abuso de autoridade e chega de tirania, segundo o entendimento do deputado federal Marcel Van Hattem. “Todos para a rua. Vamos em paz. Vamos de uma forma absolutamente democrática, como sempre foi feito na história brasileira, pelos grandes movimentos que mudaram a história da nação. Passou a tirania. Não vai prevalecer no Brasil. Vamos em frente. O Brasil inteiro tem que ir para as ruas”
    .A comentarista de política, Zoe Martínes, ficou surpresa com a quantidade de pessoas que compareceram à manifestação, considerando o curto período de divulgação. “Surpreendeu positivamente, porque foram apenas três dias de divulgação. Então, para lotar isso aqui foi surreal. As pessoas aqui na rua mostram que elas não estão mais com medo, que estão cansadas e chegaram no limite da injustiça”.
    O deputado federal Nikolas Ferreira elogiou a iniciativa das pessoas de irem às ruas.  “Pessoal, parabéns. O Brasil já mudou. E hoje a demonstração é que a gente tem que parar, chega de tanta injustiça e em memória do Clezão, estamos juntos!”

    Para Manzoni esse movimento tem que tomar o Brasil. “Os brasileiros não aguentam mais injustiça e o sangue do Clezão está clamando. Precisamos tomar a rua de volta”.

    O deputado federal Paulo Belynskyj também participou da manifestação.  “Estou muito feliz por retornar às ruas. É uma causa muito triste, mas a gente tem que lutar pelo futuro do Brasil”.

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