Ivoneide e Agaciel. Ela sonhava administrar o Gama.
O sonho da ex-chefe de gabinete do deputado distrital Agaciel Maia, era ser administradora regional do Gama. Não deu, mas ela acabou ganhando a direção do PROCON-DF. Ontem, ela pediu a um amigo jornalista (que já trabalhou para Agaciel), para tentar desqualificar este blog através de uma nota. Não adiantou.
Os fatos estão aí e muito mais virão, porque o PROCON-DF está inerte, ineficiente mesmo. Ontem, ao ligar para o número 151, não havia atendimento. Enquanto isso, concursados aguardam a vez de serem chamados pelo órgão que preferiu melhorar o salário da diretora.
De qualquer modo, confira a nota do PROCON-DF:
NOTA À IMPRENSA
A respeito da matéria publicada na data de hoje (14) pelo blog Donny Silva, que alega tentativa de manobra de aumento de salário da nova diretora do PROCON-DF, Ivone Oliveira, esclarecemos que o conteúdo divulgado não reflete a realidade.
O salário de diretor-geral do PROCON segue o padrão da estrutura administrativa das autarquias do Governo do Distrito Federal, aprovado pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPLAG). O valor informado no blog não está correto.
Aproveitamos para destacar que a nova diretoria do PROCON tem o objetivo de fortalecer a defesa do consumidor do Distrito Federal, com ações que promovam o equilíbrio das relações de consumo por meio da aplicação das normas em benefício da sociedade, suprindo a vulnerabilidade do consumidor e conscientizando quanto aos seus direitos e deveres nas relações de consumo.
Assessoria de imprensa PROCON-DF
Resposta do Blog Donny Silva:
Ok, vamos lá:
1- Por quê não reflete a realidade? Qual é a tal realidade?
2- Então qual é o valor correto do salário da Diretora-Geral do PROCON-DF?
3- Quais são as ações da atual diretoria?
4- Por que o PROCON-DF tem ainda apenas 6 linhas telefônicas para atender quase três milhões de habitantes/consumidores?
5 – E sobre o Fundo? O Fundo de defesa do consumidor do Distrito Federal vai perder uma importante quantia. Com o sinal positivo da Câmara Legislativa (CLDF) em 2015, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) poderá usar os recursos dos fundos para pagar salários de servidores em 2016. No Fundo de Defesa do Consumidor a quantia soma R$ 35 milhões, segundo dados do Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO). Esse é o segundo maior fundo distrital, perde apenas para o Fundo de Apoio à Cultura (FAC), que tem R$ 56 milhões em caixa.
A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) faz parte do conselho gestor do fundo e desaprovou a medida. Segundo o promotor Paulo Binicheski, ao aprovar a lei que autoriza o uso os fundos, a Câmara está desvirtuando o sentido das sanções em dinheiro às empresas. “O fundo tem uma quantia em dinheiro para a defesa do consumidor e não para o governo. Nós não íamos ficar trabalhando em Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) para conseguir dinheiro para o governo”, ataca Binicheski.
