Filho do ex-senador Paulo Octávio e de Anna Christina Kubitschek, presidente do Memorial JK, ele tem um importante legado para defender
Bisneto de Juscelino Kubitschek, o presidente da República que construiu Brasília, o jovem empresário André Octávio Kubitschek decidiu enfrentar a avaliação popular nas urnas este ano. Pré-candidato a deputado federal pelo PSD, partido inicialmente fundado pelo bisavô nos anos 1940, ele vem ouvindo demandas populares em várias cidades do DF. Apesar da enorme herança política, vem cativando as pessoas com sua simplicidade, o que encanta apoiadores tradicionais da família e os novos eleitores.
Aos 29 anos, ele surge no cenário eleitoral do DF como novidade e, ao mesmo tempo, com um forte legado para defender: o de herdeiro de tradicionais figuras políticas. O bisavô fundou Brasília. A avó foi deputada federal constituinte e vice-governadora do DF. O pai é empresário e foi vice-governador, senador e deputado federal por dois mandatos. E a mãe é a guardiã da família Kubitschek, estando à frente do famoso Memorial JK.
A responsabilidade não o assusta. “Gosto de ter este legado para defender. São heranças políticas e históricas para honrar”, costuma dizer, nas conversas com populares ou autoridades. “A responsabilidade e a disciplina são importantes para que as pessoas cheguem aos seus objetivos. E eu pretendo alcançá-los”, repete abertamente, o que acaba por arrebanhar apoiadores, encantados com um jovem de convicções firmes e que tem raízes profundas com Brasília.
Na sua cabeça, o trio educação-emprego-qualificação profissional deve ser a meta de qualquer autoridade. “Acho também que é preciso que se trabalhe mais pelo esporte nacional. Fui atleta e sei o quanto a prática desportiva é importante, ainda mais em um País com problemas sociais como os nossos. O cuidado com a juventude deve ser prioridade. Para o Brasil crescer como planejado nos anos 1950 pelo meu bisavô, as iniciativas devem ser nestas frentes”, diz, logo após a apresentar seu programa semanal, Emprego & Educação, que faz ao vivo, às 7h de sábado, na Rádio JK FM.
André também tem atenção a um outro grave problema nacional: a saúde pública. “Meu bisavô foi médico, especializado em urologia. Atuou na linha de frente entre 1927 e 1945, mesmo no tempo em que foi prefeito de Belo Horizonte. Nossa família tem um forte trabalho nesta área”, completa. “Não haverá um Brasil gigante sem atenção à saúde, educação, emprego e qualificação profissional”, prevê.
Como empresário do setor hoteleiro, ele sentiu a instabilidade econômica na pele. “O ano de 2020 foi perdido e a recuperação foi lenta em 2021, mas graças à adesão do Brasil às campanhas de vacinação, conseguimos chegar em 2022 com um quadro mais favorável. A volta dos eventos ajudou e 2023 promete ser um grande ano”, avalia. Para ele, os governos ainda vão ter de investir para recuperar o País. “No geral, foram adotadas medidas necessárias para movimentar a economia durante a pandemia. Mas vivemos um momento único e complexo. O importante é o Brasil continuar a lutar contra o problema sanitário e dar condições para que a economia volte a andar”, avalia.
Fonte: GPLifetime