Cargos Públicos: PT não quer largar o osso

Temer e o seu núcleo duro de poder, composto por Gedel Vieira Lima, Moreira Franco e Eliseu Padilha, enfrentam uma imensa dificuldade em promover o “desaparelhamento” do Estado

POR JOÃO ZISMAN –

O Presidente Michel Temer desde o primeiro dia que assumiu a presidência da república, mesmo que ainda na interinidade, tem tentado dar uma face ao seu governo. Entretanto, Temer e o seu núcleo duro de poder, composto por Gedel Vieira Lima, Moreira Franco e Eliseu Padilha, enfrentam uma imensa dificuldade em promover o “desaparelhamento” do Estado, haja vista que o PT, ao longo dos 13 anos a frente do executivo nacional, usou com toda força o poder da “caneta”, nomeando petistas em todos os escalões do governo. …

 

A consumação do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef catapultou o PT para a órbita da “oposição sistemática” ao novo governo Temer, no entanto, filiados partidários que serviram durante os governos petistas de Lula e Dilma, continuam fazendo toda a força para se manterem nos cargos ou até mesmo para serem nomeados em postos de maior importância da Administração.

 

O ex-ministro da previdência do governo Dilma, Carlos Gabas, que foi alvo de busca e apreensão da polícia federal por ocasião dos desdobramentos da Operação Custo Brasil, uma das coirmãs da Lava-Jato, tenta emplacar, juntamente com o ex-deputado federal e ex-líder do PT na Câmara dos Deputados, o senhor Paulo de Tarso Campolina na presidência da Dataprev – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social.

 

O apadrinhado de Gabas e Vacarezza, Paulo de Tarso Campolina, é um velho “prestador de serviços” dos governos petistas, o que já lhe rendeu uma vaga no conselho fiscal da mesma Dataprev, que agora pretende ser presidente.

 

Pelo jeito, se nomeado, Campolina continuará “prestando serviços” ao PT. É hora de apagar os rastros.

 

Por João Zisman

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