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    Denúncias inflamam a corrida eleitoral pelo governo do DF em 2018

    O caso UTIgates também antecipa o debate sobre a sucessão de Celina Leão na presidência da Câmara Legislativa. Enfraquecimento da distrital, que era forte candidata ao GDF, beneficia seus rivais

    Otávio Augusto , Helena Mader , Flávia Maia/Correio Braziliense

    Hélio Montferre/Esp. CB/D.A Press - 26/6/16

    As denúncias que atingiram a cúpula da Câmara Legislativa colocaram sob suspeita alguns dos principais nomes do cenário político do Distrito Federal e esquentaram a eleição pelo comando da Casa, marcada para o início de 2017. O escândalo também deixou em atenção todos os potenciais candidatos a cargos majoritários em 2018, já que o enfraquecimento de Celina Leão (PPS) é um importante elemento na corrida pelo Palácio do Buriti. Mas a definição do quadro eleitoral vai depender dos desdobramentos do caso UTIgates. Celina Leão viu naufragar o sonho de aprovar a emenda que permitiria a reeleição à presidência da Câmara, mas já mobiliza aliados para tentar salvar o mandato e fazer o sucessor. Esta semana, o Ministério Público do Distrito Federal deve ouvir novos depoimentos e realizar diligências para aprofundar as investigações sobre o caso.

    O escândalo do suposto esquema de desvio de recursos públicos coloca em xeque a carreira da presidente da Casa, apontada como forte candidata ao governo em 2018, e mexe com o xadrez eleitoral de Brasília a dois anos da próxima disputa. Se o horizonte da política local já estava nebuloso e abalado pela crise institucional brasileira, com o novo episódio, as rixas ganham nova dimensão. A chefe do Legislativo tornou-se um dos símbolos da oposição a Rodrigo Rollemberg (PSB), ganhou projeção com a CPI da Saúde e com a articulação de projetos polêmicos como o do Uber.

    Embora Celina tenha dito nos áudios que o seu plano político era concorrer a deputada federal, ela poderia ser uma opção do PPS a cargo majoritário. Liliane Roriz também não escapará ilesa do escândalo. Ela coleciona pedidos de cassação, que não andavam por proteção política. Mas, com a crise, o processo deve ganhar velocidade.

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