Deputado evangélico dá celeridade a PL que classifica a corrupção como crime hediondo

Roberto de Lucena afirma que a corrupção tem um potencial lesivo à sociedade maior do que outros crimes comuns

 

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A cada semana, novos fatos envolvendo nomes de políticos, autoridades e empresários ajudam a escrever um novo período da história brasileira, no qual o combate à corrupção ganhou grande importância, a exemplo da Operação Lava-Jato. Segundo o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP), é preciso endurecer as penalidades para os crimes de corrupção, com o objetivo de reprimir práticas tão vergonhosas.

Sabendo da importância do combate à corrupção, o parlamentar está buscando dar celeridade ao Projeto de Lei de sua autoria – PL de nº 2489/2011 – para acrescentar inciso VII-C no artigo 1º da Lei nº 8.072/90, possibilitando assim, que a corrupção seja classificada como crime hediondo e receba penalidades mais severas.

“Todos os dias a sociedade brasileira é surpreendida com sucessivos escândalos de corrupção, que escandalizam todas as pessoas honestas e trabalhadoras deste país”, diz a justificação do documento, que está disponível na íntegra, no site da Câmara.

O parlamentar destacou que a corrupção tornou-se um ‘câncer’, que se dissemina, envolvendo autoridades políticas, sejam de nível federal, estadual ou municipal.

“A falta de respeito com a coisa pública, bem como com os recursos provenientes do trabalho de todos os brasileiros, alastrou-se como um câncer, envolvendo desde os altos escalões do governo federal até autoridades municipais que fiscalizam as atividades diárias do cidadão”, destacou.

Atualmente, o PL de Lucena já tem regime prioritário de tramitação e está sujeito à apreciação do Plenário da Câmara dos Deputados.

Segundo o parlamentar, a urgência desse Projeto tem base no grande potencial lesivo que os crimes de corrupção têm sobre a sociedade.

“Os crimes de corrupção têm um potencial lesivo à sociedade maior do que outros crimes comuns. Por esse motivo, os crimes de concussão, corrupção ativa e passiva devem ser incluídos no rol dos crimes hediondos, a fim de desestimular tais práticas nocivas que prejudicam toda a nação brasileira”, afirmou o parlamentar.

 

 

 

 

 

Fonte: Gospel Prime

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